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#Brasil: Alexandre de Moraes determina bloqueio de redes sociais de Monark, defensor de partido nazista e bolsonarista

Bruno Monteiro Aiub, conhecido nas redes como Monark já acumula derrotas na Justiça e penalidades já em andamento, inclusive por apologia ao nazismo | FOTO: Montagem do JC |

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, determinou nesta quarta-feira (14) o bloqueio dos perfis do influenciador Monark no Twitter, Discord, Telegram e Rumble por disseminação de fake news sobre o STF e o Tribunal Superior Eleitoral.

No despacho, o magistrado ainda proibiu que o bolsonarista volte a publicar informações falsas sobre os tribunais e fixou multa diária de 10 mil reais em caso de descumprimento. E caso as empresas não cumpram a decisão em 24h, a pena é de 100 mil reais por dia.

Moraes analisou o caso no bojo do inquérito que investiga os atos golpistas do 8 de janeiro. “Se torna necessária, adequada e urgente a interrupção de eventual propagação dos discursos com conteúdo de ódio, subversão da ordem e incentivo à quebra da normalidade institucional e democrática mediante bloqueio de contas em redes sociais, com objetivo de interromper a lesão ou ameaça a direito”, escreveu Moraes.

O ministro já havia determinado o bloqueio das contas do influenciador após a invasão bolsonarista aos prédios dos Três Poderes, mas ele criou outros perfis e voltou a fazer postagens falsas. Em uma delas, Monark disse que o Supremo estaria “disposto a garantir uma não transparência nas eleições”.

Em novo canal criado na plataforma Rumble, que já conta com 287 mil seguidores, Monark, voltou a atacar o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e a divulgar notícias fraudulentas. Assim, Moraes considerou que é necessário “e urgente a interrupção de eventual propagação dos discursos com conteúdo de ódio, subversão da ordem e incentivo à quebra da normalidade institucional e democrática mediante bloqueio de contas em redes sociais, com objetivo de interromper a lesão ou ameaça a direito”.

Quem é Monark?
O youtuber ficou conhecido nacionalmente em fevereiro de 2022, após defender no Flow Podcast a existência de um partido nazista, algo proibido por lei. Em meio à repercussão, ele foi demitido do programa e disse que estava bêbado quando fez as declarações. Com informações são Carta Capital.

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