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#Vídeo: ‘Ladrões e pobres’, é assim que crianças portuguesas enxergam o Brasil, segundo uma professora brasileira

Professora estimula as crianças e se surpreende com as respostas | FOTO: Reprodução |

Fernanda Nunes, uma professora brasileira que trabalha em Portugal, ganhou destaque ao publicar as respostas de seus alunos de 6 anos sobre como eles enxergam o Brasil. O vídeo alcançou 4,5 milhões de visualizações.

“Há muitos ladrões” é a primeira resposta de uma das crianças quando a professora questiona sobre o que tem no Brasil. Em seguida, outro estudante responde que no país há “um jogador que se chama Neymar.”

Fernanda acaba dando risada ao ser surpreendida pela situação e continua estimulando as crianças a responderem. O vídeo foi compartilhado com uma legenda irônica: “O que meus alunos de 6 anos pensam que tem no Brasil ?? hahaha”

Embora as crianças tenham respondido a pergunta inocentemente, o vídeo denuncia uma situação social que afeta de verdade os brasileiros: sua imagem estereotipada no exterior.

https://twitter.com/choquei/status/1668765166471884802?s=20

Devido à percepção de que o Brasil seria um país de festa, futebol e put*ria, uma brecha para discriminação e xenofobia acaba sendo aberta e quem sofre são as pessoas naturais do país.

Situações de machismo, violência e xenofobia infelizmente ainda são experiências comuns em brasileiros que moram fora. A hiperssexualização da mulher latino-americana já é uma realidade escancarada em filmes, músicas e produtos culturais e isso agrava-se ainda mais quando se trata da mulher brasileira.

Recentemente, o influenciador João Pedro viralizou ao mencionar que a cantora Anitta seria a culpada pela hiperssexualização da mulher brasileira nos Estados Unidos. No entanto, essa realidade está presente há muitas décadas, muito antes da artista estourar no mainstream.

Devido às violências que imigrantes brasileiros passam em outros países, o perfil “Brasileiras Não Se Calam”, gerenciado pela psicóloga e pesquisadora Mariana Braz, busca visibilizar a causa e combater o preconceito e estigmas criados sobre o Brasil. As informações são da Revista Fórum.

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