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#Bahia: Estado mantém quarta maior população do país no Censo 2022, mas cresce abaixo da média nacional

Bahia segue com 4ª maior população do país, mas tem crescimento abaixo da média nacional | FOTO: Divulgação |

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, nesta quarta-feira (28), o Censo Demográfico de 2022. Os dados apontam que a Bahia segue com a quarta maior população do país. No entanto, o estado registrou um crescimento abaixo da média nacional.

A Bahia tem, atualmente, uma população estimada de 14.136.417 pessoas. Em comparação com 2010, quando foi feito o censo anterior, a Bahia teve aumento de 0,9%. O percentual modesto foi o terceiro menor do país, ficando atrás apenas de Rio de Janeiro (0,03%) e Alagoas (0,02%).

No hiato de 12 anos entre as duas pesquisas de recenseamento, a Bahia registrou 119.511 novos habitantes – um aumento de 0,07% a cada ano. Em números absolutos, o estado segue atrás de São Paulo (44.420.459 pessoas), Minas Gerais (20.538.718) e Rio de Janeiro (16.054.524).

Mesmo com o baixo crescimento populacional, a Bahia mantém a liderança da região Nordeste do Brasil desde a década de 1980, quando o censo começou a ser feito no país. Pernambuco é vice-líder, com 9.058.155 habitantes, e Sergipe é o menor estado da região, com 2.209.558 pessoas.

Salvador perde maior população entre todas as cidades do Brasil e cai de 3º para 5º lugar no ranking de capitais | FOTO: Divulgação/IBGE |

Cidades baianas mais e menos populosas
O censo do IBGE concluiu que a Bahia é um estado formados por cidades predominantemente pequenas – se tratando de população. Ao todo, 61,6% dos municípios baianos têm até 20 mil moradores. Apenas duas cidades têm mais de 500 mil moradores: Salvador e Feira de Santana.

Dos 10 municípios mais populosos do Censo 2022, oito permaneceram os mesmos que em 2010. A capital se manteve líder em habitantes desde o início do recenseamento. A novidade é a inclusão das cidades de Porto Seguro e Barreiras, que tomaram os lugares de Jequié e Alagoinhas. Confira:

Segundo o IBGE, o porte populacional não mudou em relação aos dados do Censo de 2010. Em via de regra, poucas cidades tiveram crescimentos, que foram significativamente discretos. No último recenseamento, o estado tinha 248 cidades com até 20 mil habitantes, agora tem 257.

Dois municípios se destacaram no aumento de população e entraram na lista dos que têm mais de 100 mil habitantes: Luís Eduardo Magalhães e Santo Antônio de Jesus, que agora possuem 107.909 e 103.555 moradores, respectivamente.

Cresce a população, cresce o número de domicílios
O número de domicílios na Bahia cresceu em 35,7%, nos últimos 12 anos, um total de 1.809.235 residências a mais que as registradas no último recenseamento. Além da quarta maior do país, o estado baiano também tem o quarto maior número de domicílios.

O IBGE classifica os domicílios por três tipos: os permanentemente ocupados (onde as pessoas moram), os de uso ocasional (onde as pessoas passam algum tempo, como casas de praia) e os vagos (onde não há moradores). Ao todo, 6.873.605 domicílios visitados pelos recenseadores.

Os ocupados são um total de 5.086.813 domicílios, uma fatia de mais de 74%, enquanto os vagos representam um percentual de 16%, sendo em números brutos um total de 1.097.674. Os domicílios ocasionais são a menor fatia: 675.284 – menos de 10%.

Todos os tipos de domicílios tiveram crescimento: o número de ocupados teve alta de 23,9%, o de residências vagas cresceu em 78,1%, enquanto o de uso ocasional dobrou de número, aumentando em 102,3%.

Com aumento dos domicílios ocupados, em um ritmo que supera o do crescimento populacional, a Bahia teve diminuição na média de moradores por residências: até 2010 era de 3,4 e agora passou para 2,8. Esse movimento segue o do Brasil como um todo, onde a média foi de 3,3 para 2,8.

Censo do IBGE
O Censo é uma pesquisa realizada pelo IBGE para fazer uma ampla coleta de dados sobre a população brasileira. Ela permite traçar um perfil socioeconômico do país, já que conta os habitantes do território nacional, identifica suas características e revela como vivem os brasileiros. As informações são do g1/BA.

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