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#Tragédia: Criança morre após ser esquecida por quase 4 horas dentro do carro da família

O tenente Falcão, da PM, que atendeu à ocorrência, disse que o caso foi uma “fatalidade” | FOTO: Divulgação |

Um menino de 1 ano e 7 meses morreu depois de ser esquecido pelo pai dentro do carro da família. Segundo informações da Polícia Militar (PM), a criança ficou trancada no veículo das 13 até por volta de 17 horas. O caso ocorreu nesta terça (27), em Curitiba (PR).

O tenente Falcão, da PM, que atendeu à ocorrência, disse que o caso foi uma “fatalidade” e que o pai estava acostumado à rotina de ir ao trabalho sem a criança.

“Ele vai para o serviço todo dia e, hoje, ele precisava deixar a criança na escola. Aparentemente, o filho dormiu no banco de trás e o pai, acostumado com a rotina de sempre, esqueceu que estava com o menino. Ao final da tarde, ele ia buscar o filho na escola, retornou ao carro e já encontrou o garoto aparentemente sem sinais vitais”, contou o tenente, em entrevista ao site Banda B.

Ao voltar para o carro e observar que o filho estava desacordado, o pai teria acionado uma ambulância do Samu. Os socorristas tentaram reanimar a criança, mas não conseguiram. O menino ainda foi encaminhado para a unidade de saúde mais próxima, o Centro de Especialidades Médicas Santa Felicidade, onde a morte foi confirmada.

Advogada revela que a criança era adotada
Cristia Antonovicz, advogada da família, destacou que o menino era adotado pelo casal, que não pode ter filhos. “O casal queria muito ter filhos. Eles são trabalhadores, ele tem uma oficina mecânica e ela trabalha com educação. Infelizmente, foi uma fatalidade. A mãe está no hospital em estado de choque. A criança foi adotada pelo casal, porque eles não podiam ter filhos e ficaram muito tempo na fila da adoção”, revelou a advogada.

A PM registrou o caso como homicídio culposo (quando não há intenção de matar). O pai foi encaminhado para depor no Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crimes. A ocorrência deve ser investigada pela Polícia Civil. As informações são da Revista Fórum.

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