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#Polêmica: Doador de esperma holandês admite enganar bancos e enfrenta processos por conceber mais de 500 filhos

Segundo as contas de Jonathan Jacob Meijer, são mais de 500 filhos | FOTO: Montagem do JC |

O holandês Jonathan Jacob Meijer, que é acusado de ter doado seu esperma para mais de 500 mulheres, admitiu que realmente enganou os bancos de esperma ao redor da Europa. Meijer doou sêmen para diversas instituições em repetidas ocasiões até chegar ao número absurdo.

A Holanda limita a quantidade de filhos que um único doador pode gerar. Segundo o país, você apenas pode ajudar a conceber apenas 25 filhos em 12 famílias diferentes. Meijer ultrapassou esse limite drasticamente, com mais de 500 filhos ao redor do mundo.

“É estranho, na Holanda e no mundo há grandes bancos de sêmen que enviam milhares de amostras pelo Correio e há outros doadores que têm até mais filhos do que eu. Acho discriminatório que me proíbam, mas não haja restrições para essas grandes clínicas”, afirmou o doador em entrevista ao Fantástico, da TV Globo.

O doador de esperma é alvo de processo de diversas famílias que se sentem enganadas pelo holandês. Ele confirma que mentiu para diversas mães para doar seus espermatozoides.

“Para um pequeno grupo de mães, eu realmente dei um número falso de crianças concebidas com meu sêmen, e isso não foi correto. Eu assumo a responsabilidade e peço desculpas”, afirmou.

Segundo especialistas, o principal problema de um doador excessivo está no sentimento que isso pode causar nas crianças. Além disso, há um risco maior de pessoas da mesma região se relacionarem sem saberem que são parentes consanguíneos.

“Se eu soubesse que ele já era pai de mais de cem filhos, nunca teria escolhido esse doador”, disse uma mãe que iniciou um processo contra ele em um comunicado.

“Quando penso nas consequências que isso pode ter para meu filho, fico com um pressentimento e fico insegura sobre o futuro dele”, completou.

O processado pode ter embolsado cerca de R$ 284 mil apenas nas doações que resultaram em filhos, sem contar as que foram descartadas ou ainda não foram utilizadas. As informações são da Revista Fórum.

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