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#Chapada: Bacharel em Direito é investigado por prática ilegal de advocacia e estelionato no município de Mucugê

Durante a ação, foram apreendidos um celular, um notebook e diversos documentos | FOTO: Divulgação |

Um homem natural do município de Ipirá foi preso em Mucugê, na Chapada Diamantina, por prática irregular da profissão de advogado. O caso veio à tona com a condução do senhor nesta sexta-feira (14) pela Rondesp Chapada à delegacia. De acordo com informações disseminadas por nota pela OAB Subseção de Itaberaba, a polícia investiga o caso. Foi a direção da Ordem que acionou a polícia para apurar as supostas práticas dos crimes de exercício irregular da advocacia e estelionato.

Segundo informações publicadas pelo portal Ouricuri Notícias, a OAB de Itaberaba fez diligência em Mucugê para investigar a suspeita dos crimes. O tesoureiro Jorge Zuza, o secretário adjunto Luzimario Guimarães, e o presidente da Jovem Advocacia, John Santos, representaram a subseção durante a ação.

Essa operação foi uma estratégia em conjunto com a Rondesp Chapada, que prestou apoio e cooperação. Durante a ação, foram apreendidos um celular, um notebook e diversos documentos. Segundo as informações registradas no Boletim de Ocorrência, o homem de 57 anos exercia sua atividade ilegalmente na região chapadeira.

Após a apreensão dos três celulares e do notebook, que serão submetidos a perícia técnica, o acusado foi encaminhado à delegacia de Seabra. Após prestar depoimento, ele foi liberado e responderá pelo crime de exercício irregular da profissão.

“A OAB apresentou mídia contendo entrevista concedida pelo Bacharel em rádio na cidade de Ipirá, na qual fora apresentado como advogado, além de inúmeras procurações de processos contendo seu nome como bacharel. Além disso, foram conduzidos como testemunhas/vitimas três ‘clientes’ que estavam sendo atendidos pelo bacharel. Por conta da ausência de delegado em Mucugê, todos foram conduzidos para a delegacia de Seabra, onde será lavrado o inquérito para apurar a existência dos crimes acima referidos. O bacharel foi liberado, após o depoimento”, salienta trecho da nota da OAB Subseção de Itaberaba.

Jornal da Chapada

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