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#Brasil: “Nunca houve promessa” de Lula a Jean Wyllys, diz ministro Paulo Pimenta sobre cargo no governo

Jean Wyllys foi recebido pelo presidente Lula e pelo ministro Paulo Pimenta, da Secom, em 6 de julho, após retornar ao Brasil | FOTO: Ricardo Stuckert/PR |

O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social (Secom) do Governo Federal, Paulo Pimenta, afirmou nesta quinta-feira (20), em entrevista ao g1, que “nunca houve promessa” do presidente Lula a Jean Wyllys referente a um possível cargo no governo. O ministro ainda afirmou que “não há nada no horizonte” em relação a uma suposta nomeação do ex-deputado federal.

“Promessa de cargo é uma coisa meio vaga. Nunca houve promessa. O presidente conversou com ele, entrou em contato com ele. O Jean foi para a Bahia, não conversei com ele esta semana. Não tem nada no horizonte, não sei”, afirmou Pimenta. Jean Wyllys, que voltou ao Brasil no início de julho, após quatro anos fora do país, foi recebido por Lula e Pimenta no Palácio do Planalto recentemente.

Uma semana depois, informações de bastidores deram conta de que Wyllys passaria a fazer parte da equipe da Secom. O ex-deputado chegou a compartilhar em seu perfil nas redes sociais reportagens que citavam um possível cargo de assessor no planejamento de comunicação do governo federal. Em uma gravação ao lado da primeira-dama, Janja da Silva, após o encontro, Wyllys disse estar emocionado com o retorno ao Brasil e que queria “ajudar a construir” o país.

Discussão com Eduardo Leite
A aproximação de Wyllys ao governo estaria gerando mal-estar entre membros da Secom. Na última sexta-feira (14), o ex-deputado federal entrou em um bate-boca com o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB). Wyllys publicou uma resposta a Leite após o governador afirmar que iria manter as escolas cívico-militares no estado.

No tweet, o ex-deputado federal afirma que “gays com homofobia internalizada, em geral desenvolvem libido e fetiches em relação ao autoritarismo e aos uniformes”. Ao g1, ministro-chefe da Secom afirma que a discussão entre os dois é “uma questão da esfera pessoal” e que só responde por “pessoas que trabalham no governo”.

“Essa questão dele com o governador é uma questão da esfera pessoal. Eu respondo por pessoas que trabalham no governo a partir do momento em que elas são nomeadas e saem no Diário Oficial”, afirma Pimenta. As informações são do portal g1/RS.

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