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#Brasil: Vice-prefeito de Olinda clama por segurança pública depois de ser feito de refém

- Márcio Botelho, vice-prefeito de Olinda (PE), foi feito de refém na própria casa | FOTO: Reprodução |

O vice-prefeito de Olinda (PE), Márcio Botelho (PP), foi uma das vítimas de ameaças e mantido em cativeiro durante um roubo em sua própria residência, na cidade da região metropolitana de Recife, na tarde de sábado (29). Ele e mais cinco pessoas, incluindo familiares e um entregador, foram trancados em diferentes cômodos da casa enquanto os criminosos roubavam seus pertences e precisaram da ajuda de um vizinho para escapar, cerca de 40 minutos após terem sido feitos reféns.

“Com muito pesar, informo que fui vítima de uma ação criminosa em minha própria casa, no Jardim Atlântico. Por volta das 11h20 da manhã, eu, minha mãe e meu sobrinho fomos feitos reféns por três assaltantes, que roubaram nossos pertences sob ameaças”, escreveu ele no X, a rede social anteriormente conhecida como Twitter.

“Já estamos bem e estamos tomando as medidas necessárias para que a justiça seja feita. Além disso, agradecemos aos serviços da Polícia Militar e Civil, que foram precisos em seus atendimentos. Aproveitamos também para clamar por mais políticas eficazes de segurança pública”, concluiu o político, na postagem.

Apesar de ocupar um cargo na administração municipal, Botelho não é responsável pela segurança pública, pois essa é uma atribuição do governo estadual.

Em entrevista ao G1 de Pernambuco, ele foi mais explícito em suas críticas. “A sensação é de insegurança. Pernambuco, e Olinda principalmente, está abandonada com a segurança pública. A Polícia Civil está sucateada e a Polícia Militar sem efetivo. Não vemos passar uma viatura por aqui”, reclamou o político, cobrando do governo de Raquel Lyra (PSDB) a contratação de mais profissionais para as polícias.

Vítima de sequestro relâmpago em 2020
Esse não foi o primeiro episódio de Márcio Botelho envolvendo violência armada. Em agosto de 2020, o vice-prefeito foi vítima de um sequestro-relâmpago em uma comunidade conhecida como Ilha do Rato, na região metropolitana de Recife.

Botelho relatou que foi abordado por quatro homens armados logo após deixar o prefeito da cidade, professor Lupércio (Solidariedade), e um amigo, em casa. Ele estava falando ao telefone quando o grupo chegou em um veículo Gol preto e anunciou o roubo. As informações são da Revista Fórum.

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