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#Vídeo: Médico ganha fama ao transformar crianças em super-heróis antes de cirurgias

Leandro Guimarães fez sucesso entre os internautas ao mostrar técnica lúdica para atender as crianças | FOTO: Divulgação |

Otorrinolaringologista apaixonado pelo atendimento de crianças, Leandro Guimarães, da cidade de Divinópolis, interior de Minas Gerais, viralizou na internet recentemente ao mostrar como busca tranquilizar os processos cirúrgicos dos pequenos pacientes.

Usando fantasias compradas pelo médico especialmente para estes momentos, as crianças viram super-heróis e o momento de tensão vira alegria. A postagem tinha sete milhões de visualizações no Instagram até a terça-feira (1).

“A gente sabe que a dor física vai existir, o pós-operatório é sempre difícil, mas saber que o que marcou a criança não foi isso é muito bom, o presente que eu recebo”, disse Leandro em entrevista à CNN.

O “pai da Clarinha e do Murilo”, como se intitula no perfil do Instagram, relata que sempre soube que queria trabalhar com crianças e que o vídeo viral é só a ponta do iceberg da prática de um atendimento humanizado.

Em março deste ano, Leandro compartilhou sua técnica com o mundo ao publicar um vídeo que mostra a ida das crianças ao bloco cirúrgico vestidas com capas e máscaras de super-heróis como Batman, Superman, Homem-Aranha e Mulher-Maravilha.

No registro ao som da canção “Stand By Me”, de Ben E. King, o médico pega na mão das crianças, as coloca no colo e faz elas “sobrevoarem” o hospital. Os internautas se encantaram com a atitude e encheram a publicação com mais de 16 mil comentários.

Leandro conta que a área da pediatria foi seu interesse desde que ingressou na faculdade. A paixão foi ainda somada a outros projetos que realizou com crianças durante a época em que cursou a medicina.

“Eu comecei a participar de um grupo chamado Saracura, que é tipo um doutor da alegria, foi lá que eu aprendi a lidar com criança, e tentar fazer a internação ficar a mais tranquila possível. Aprendi muita técnica de teatro, muita coisa mais voltada à palhaçadas, isso me ajuda até hoje”.

“Foi lá que eu fui gostando cada vez mais de mexer com criança, fazendo com que esse contato com o médico não seja traumático, usando brinquedo, brincadeira, pensando até sobre o jeito de conversar, olhando no olho da criança, estabelecendo assim uma relação de segurança”, completou. As informações são do site CNN Brasil.

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