Nesta semana, Mucugê ecoa poesia e sons. Para selar o início das atividades da Fligê 2023, a Sessão de Abertura da Feira Literária reuniu autoridades locais, estaduais e nacionais no Centro Cultural, na noite desta quinta (17).
Lembrando que “a gente não quer só comida, a gente quer comida, diversão e arte”, o deputado federal Waldenor Pereira destacou a importância da preservação e valorização das manifestações culturais na formação de um povo.
“Por isso, nos sentimos muito orgulhosos de realizar esta 6ª edição da Fligê, que se consolida como uma das mais importantes feiras literárias da Bahia e do Brasil, e mãe de muitas outras feiras que se disseminaram pelo interior do nosso estado”, disse o deputado.
A curadora da Fligê, Ester Figueiredo, reforçou que o evento é uma resposta coletiva ao merecimento das pessoas que estiveram, estão ou estarão pisando nesse solo de encontros. Ela assinou, durante a Sessão de Abertura, o termo “Educação Literária”.
A iniciativa do Conselho Estadual de Educação (CEE-BA) cria a comissão que irá trabalhar na resolução que estabelece o processo de construção de eventos literários, na perspectiva da inter-relação escola e sociedade.
A Fligê foi a inspiração para a concepção do termo. É o que contou o presidente do CEE-BA, Paulo Gabriel Nassif: “a forma potente com que a Fligê se espalha, da mesma forma que as águas da Chapada se espalham por toda a Bahia”. Nassif ressaltou, ainda, que pela primeira vez um termo foi assinado fora da capital do Estado, em 181 anos de história do Conselho.
Representando a Assembleia Legislativa da Bahia como atual vice-presidente, o deputado estadual José Raimundo Fontes elencou as ações da Casa em parceria com o Selo Fligê, na publicação e distribuição de livros e fomento à leitura, sobretudo nas escolas. Entre as obras, estão livros sobre os 200 anos da independência do Brasil na Bahia, tema que integra a programação da Fligê 2023. “Vamos respeitar a nossa história, vamos respeitar aqueles que pensaram um novo mundo, um mundo melhor”, completou o deputado.
O apoio de todas as esferas do poder público é fundamental para que um evento dessa dimensão seja possível. A prefeita de Mucugê, Ana Olimpia Medrado, registrou a gratidão pela realização da Fligê desde a primeira edição, com um impacto econômico e sobretudo cultural para a cidade.
Participaram também da Sessão de Abertura: o vice-prefeito, Leandro Profeta; a Secretaria Municipal de Turismo e Cultura, Fabiana Profeta; a Secretaria Municipal de Educação e Esportes, Rosane Chagas; o chefe de gabinete da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação, Marcius Gomes; o diretor geral da Fundação Pedro Calmon, responsável pelas políticas públicas estaduais do livro, da leitura e da literatura, Wladimir Pinheiro; e o superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) na Bahia, Hermano Queiroz.
Jornal da Chapada