Os planos de Valdemar da Costa Neto de usar Jair Bolsonaro (PL) como puxador de votos nas eleições de 2024, quando serão eleitos prefeitos e vereadores, está indo por água abaixo diante do avanço das investigações da Polícia Federal (PF) sobre a Organização Criminosa que traficou e vendeu joias recebidas pelo governo brasileiro durante as viagens feitas pelo ex-presidente ao Oriente Médio.
Bolsonaro, que está inelegível até 2030, era o trunfo que o PL esperava usar para aumentar para 1,3 mil o número de prefeitos – dos cerca de 300 atualmente – e chegar a 2026 com uma base sólida para as eleições aos governos do Estado, casas legislativas e Presidência da República.
No entanto, segundo Bela Megale no jornal O Globo desta terça-feira (22), o partido que abrigou o ex-presidente e quadros da extrema-direita fascista já trabalham com a hipótese de Bolsonaro estar preso e fora das eleições já no ano que vem.
Lideranças do partido já pedem para que a agenda de Michelle Bolsonaro, presidenta do PL Mulher, seja turbinada para ocupar o espaço deixado pelo marido. Quadros do PL também pedem para que a ex-primeira-dama enfatize o discurso de perseguição para vitimizar o marido. Jornal da Chapada com informações da Revista Fórum.