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#Bahia: Secretário da SSP admite chegada de facções cariocas e cobra leis duras; “Crime contra vida não pode ser balizado”

O secretário de Segurança Pública da Bahia, Marcelo Werner | FOTO: Divulgação |

O secretário de Segurança Pública da Bahia, Marcelo Werner, admitiu, em entrevista ao site Off News nesta segunda-feira (4), que a onda de violência no estado é provocada pela chegada de facções cariocas via alianças com criminosos baianos. Ele destaca que os criminosos passaram a atuar com um armamento mais pesado e por um formato que ele classifica como “política do terror”.

“A gente detectou através da inteligência a participação de algumas facções criminosas cariocas aqui na Bahia. Não faço propaganda de facção, não falo o nome, mas o fato é que detectamos, não adianta esconder, existe essa associação com as facções do nosso estado”, pontua o comandante da SSP-BA, sem citar o Comando Vermelho e o Comando Vermelho Puro.

“Viemos monitorando e trabalhando. Essas facções tem metodologia própria, que é justamente a questão beligerância, demostração do poder bélico, política do terror, do enfrentamento ao Estado e as forças policiais. As forças policiais tem cada vez mais se preparado para isso”, garante Werner.

O secretário aponta que a polícia tem derrubado barricadas e removido sistemas de monitoramento usado por criminosos como acontece no Rio de Janeiro e, como resultado das operações, apreendido mais fuzis, arma de uso restrito.

“Fato é que, em razão nosso trabalho inteligência, integração entre as forças policiais e dos investimento de reforço efetivo, melhores condições trabalho, já estamos tendo frutos. Tanto é que 39 fuzis foram apreendidos, eu gosto de fazer essa comparação, já que ano passado todo foram 22 fuzis apreendidos. Em breve teremos infelizmente quase que o dobro de fuzis apreendidos no ano passado todo”, destacou Marcelo Werner.

Em desabafo, o Secretário de Segurança Pública da Bahia cobrou um maior rigidez na punição de crimes contra vida e latrocínio: “Sempre faço uma provocação ao legislador, a gente tem que entender que é grave, o crime contra vida não pode ser banalizado”. As informações são do site OffNews.

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