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#Vídeo: Imagens desmentem versão de agressores do ministro Alexandre de Moraes, dizem fontes da PF

O ministro Alexandre de Moraes | FOTO: LR Moreira/Secom/TSE |

As imagens que mostram o entrevero ocorrido entre um grupo de turistas brasileiros e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes no aeroporto de Roma, na Itália, desmentem a versão dos agressores, segundo investigadores ouvidos pela CNN em caráter reservado.

De acordo com relatos, o filme corrobora “100%” a versão apresentada por Moraes à Polícia Federal, de que o empresário Roberto Mantovani Filho, sua mulher, Andréia Munarão, e o genro do casal, Alex Zanatta, hostilizaram e agrediram ele e sua família.

As imagens mostram que os turistas passam perto de Moraes e sua família e começam a ofendê-los e gravá-los.

Segundo a CNN apurou, as autoridades italianas fizeram uma espécie de relatório da gravação, confirmando que Munarão se aproxima do ministro e passa a agredi-lo verbalmente e a filmá-lo, enquanto Moraes fazia o credenciamento para entrar numa sala VIP do aeroporto.

As imagens mostram que eles estavam passando e começaram a gravar e ofender. As autoridades italianas, inclusive, fizeram um documento e afirmam que a mulher vai chegando perto do ministro e passa a proferir palavras e gravar Moraes.

A gravação que chegou ao Brasil nesta segunda-feira (4) também confirma que um dos investigados deu um tapa em Alexandre Barci de Moraes, de 27 anos, filho do ministro, e que não havia nenhum tipo de tumulto, como chegou a ser aventado pelo grupo de turistas.

Em nota, o advogado de defesa dos turistas, Ralph Tórtima, afirmou que solicitou acesso às imagens. “Causa muita estranheza e preocupação a ocorrência de eventuais vazamentos pela Polícia Federal, em evidente desrespeito ao sigilo decretado nos autos. É algo que merece apuração. São vazamentos invariavelmente marcados por parcialidade, sem comprovação, sempre no interesse de apenas uma das partes. Em razão disso, sou favorável ao levantamento do sigilo dos autos, de sorte a que todos tenham acesso e saibam o que verdadeiramente aconteceu”, diz a nota. As informações são do site CNN Brasil.

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