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#Turismo: História do Poço do Diabo remete ao período do garimpo e resistência dos povos escravizados em Lençóis

Poço do Diabo revela histórias de luta e resistência na Chapada Diamantina | FOTO: Reprodução/ Minube |

O Poço do Diabo, envolto em uma das paisagens naturais mais exuberantes do estado, guarda histórias que remontam ao período do garimpo e à resistência do povo negro escravizado. Existem pelo menos duas versões que explicam como o local era utilizado, seja para castigos contra os escravizados, ou até para práticas religiosas regionais.

Na versão mais antiga e sombria da história do Poço do Diabo, o local era selecionado pelos proprietários dos garimpos como um lugar de punição para os escravizados que cometiam o crime de roubo de diamantes na região. Amarrados com uma pedra pesada em seus tornozelos, eles eram lançados das alturas, sem nenhuma esperança de sobrevivência.

Conforme a segunda versão, o Poço do Diabo era reconhecido como um ponto de encontro onde os escravizados praticavam o Jarê, uma religião nativa da Chapada Diamantina. No contexto da época, os colonizadores associavam essas práticas às forças malignas, atribuindo ao local uma aura sombria. Mais tarde, esse estigma teria originado o nome ‘Poço do Diabo’.

Atrativos turístico
Localizado no município de Lençóis, o Poço do Diabo destaca-se como uma das principais atrações turísticas da região chapadeira. Cercado por imponentes paredões rochosos e águas frias de tonalidade escura, o local impressiona pela sua beleza singular e pela atmosfera serena que envolve toda a área, propiciando um contato intenso e harmonioso com a natureza.

Os arredores do Poço do Diabo proporcionam uma ampla gama de opções para os entusiastas de atividades ao ar livre, como trilhas e caminhadas, que permitem aos visitantes explorar toda a deslumbrante paisagem da Chapada Diamantina. Essa junção de aventura e imersão na natureza exuberante oferece uma experiência singular e enriquecedora, que cativa tanto os turistas quanto os moradores locais.

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