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#Política: Líderes entram em acordo e Assembleia retoma regime híbrido na próxima segunda-feira

O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia - ALBA, deputado Adolfo Menezes | FOTO: Divulgação |

O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Adolfo Menezes (PSD), confirmou o retorno do regime híbrido na Casa Legislativa, o mesmo já adotado durante a pandemia da Covid-19. Desta vez, a mudança se dará em função das eleições, período em que as viagens dos deputados ao interior do Estado se intensificam. A alteração atinge somente às sessões das segundas, quartas e quintas-feiras, que passarão a ser remotas. A votação de projetos, às terças-feiras, seguirá no modelo presencial.

Em conversa com a imprensa na tarde desta terça-feira (3), Adolfo Menezes defendeu que a mudança, que passa a valer a partir da próxima segunda-feira (9) e segue até o fim do período eleitoral, vem em consonância com o que já é praticado nas Casas Legislativas de outros estados, a exemplo do Rio de Janeiro, Ceará e Goiás. Ele também informou que a possibilidade foi aventada durante almoço com os líderes das bancadas e acatada após consenso entre os pares. A polêmica, no entanto, foi a ausência do líder da oposição, Alan Sanches (União), no encontro. Em discurso na tribuna, ele afirmou que “sequer foi convidado”.

“Hoje, no almoço de trabalho com todos os líderes das bancadas, foi sugerido que nós acompanhássemos o que está acontecendo no Brasil inteiro. A Assembleia do Ceará, do Rio Grande do Sul, de Goiás, do Rio de Janeiro, praticamente quase todos os estados brasileiros, já devem estar tomando a mesma medida”, explicou Adolfo. O presidente ainda frisou que a mudança não trará prejuízo ao andamento dos trabalhos.

Na avaliação do líder do governo, Rosemberg Pinto (PT), os deputados interrompiam suas viagens e retornavam à Assembleia Legislativa somente para registrar presença. Na visão dele, essa logística representa um “prejuízo, do ponto de vista presencial tanto para os deputados da base do governo como da oposição”.

De acordo com o líder da minoria, Alan Sanches, o que ficou acordado é que as sessões híbridas serão somente de debates, não deliberativas ou de votações. “As exceções, se por acaso tivermos que votar algum projeto e esse projeto não tiver consenso, será presencial. Esse foi o acordo entre as duas bancadas”, pontuou. As informações são do site Política Livre.

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