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#Polícia: Cachaça com maconha é apreendida durante operação contra bebidas adulteradas em Goiás

Garrafas PET com cachaça e maconha apreendidas em Anápolis | FOTO: Reprodução/Redes sociais |

Durante uma operação conjunta de fiscalização contra bebidas falsas e possivelmente contaminadas com metanol, a Polícia Militar de Goiás apreendeu, nesta quinta-feira (9), em Anápolis, uma bebida inusitada: cachaça artesanal misturada com maconha. O produto era vendido a R$ 4 e estava armazenado em garrafas PET, sem qualquer tipo de rotulagem ou controle sanitário.

De acordo com a corporação, o estabelecimento funcionava sem alvará e em condições precárias de higiene. Os responsáveis foram conduzidos à Central de Flagrantes para os procedimentos legais cabíveis.

A ação fez parte da “Operação Metanol”, que tem como objetivo identificar e retirar de circulação bebidas adulteradas e potencialmente tóxicas. Além do local onde a cachaça com maconha foi encontrada, três outros pontos de venda de bebidas foram fiscalizados. Dois deles receberam prazos para regularização de alvarás vencidos, e outro teve produtos recolhidos para análise laboratorial, diante da suspeita de adulteração.

A operação contou com a participação do Procon, da Polícia Civil, da Polícia Militar (PM) e da Polícia Técnico-Científica (PTC).

Situação do metanol no país

O Ministério da Saúde informou que, até esta sexta-feira (10), foram registradas 246 notificações de casos suspeitos de intoxicação por metanol no Brasil. Desses, 29 foram confirmados e 217 seguem em investigação.

O estado de Goiás tem dois casos suspeitos em análise, enquanto São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul concentram os casos confirmados — 25, 3 e 1, respectivamente.

Até o momento, cinco mortes foram confirmadas em São Paulo por intoxicação relacionada ao metanol. Outros 12 óbitos estão em investigação nos estados do Ceará, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Pernambuco e São Paulo.

As autoridades alertam a população para evitar o consumo de bebidas de origem desconhecida, principalmente aquelas vendidas de forma artesanal e sem registro sanitário.

Jornal da Chapada

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