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#Chapada: Ruy Barbosa discute regras e consequências da poluição sonora em audiência pública

A Audiência Pública Reforçou a Importância do Controle de Ruído para o Bem-Estar da População em Ruy Barbosa | FOTO: Montagem do JC |

A Prefeitura de Ruy Barbosa, por meio da Secretaria de Meio Ambiente, Ecoturismo e Desenvolvimento Sustentável, promoveu uma audiência pública para discutir os impactos da poluição sonora no município. O encontro reuniu representantes de bares, restaurantes, casas de festa, produtores de eventos, moradores e integrantes das forças policiais, reforçando a necessidade de diálogo sobre o uso responsável do som em espaços públicos e privados.

Técnicos da secretaria apresentaram as legislações que regulamentam os níveis permitidos de ruído, detalhando como funcionam as medições, os horários de restrição e as responsabilidades de cada setor envolvido. As forças de segurança também participaram das orientações, alertando sobre como o descumprimento das regras pode gerar ocorrências policiais, conflitos entre vizinhos e intervenções mais severas quando o som ultrapassa o limite legal. O público recebeu ainda informações sobre como registrar denúncias, como ocorre a fiscalização e quais penalidades podem ser aplicadas.

O evento abriu espaço para que participantes tirassem dúvidas, apresentassem sugestões e relatassem situações vivenciadas no dia a dia. A troca de experiências ajudou a esclarecer pontos pouco conhecidos e contribuiu para que comerciantes e organizadores de eventos compreendessem melhor como adequar suas atividades às normas, evitando transtornos tanto para os estabelecimentos quanto para as comunidades afetadas.

Além do debate jurídico, a audiência ressaltou os malefícios da exposição prolongada a níveis elevados de som, como estresse, irritabilidade, distúrbios do sono, perda auditiva gradual e impactos na saúde mental. Especialistas e representantes das forças policiais reforçaram que a poluição sonora é um problema ambiental e social que afeta diretamente a qualidade de vida, e que a cooperação entre moradores, setor produtivo e poder público é fundamental para reduzir conflitos e promover uma convivência mais equilibrada na cidade.

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