Repetindo o sucesso da abertura, a segunda noite do Capão in Blues 2025 reuniu um grande público na última sexta-feira (21), com uma programação que passeou por MPB, rock, blues e novas vertentes da música brasileira. Com tempo firme e sem chuvas, turistas, famílias e moradores aproveitaram a festa em grande estilo, enquanto intervenções circenses surgiam entre os shows, criando pequenas pausas artísticas antes de cada apresentação.
Vozes da nova cena e encontros internacionais
A primeira artista da noite foi a baiana Cacá Magalhães, de 19 anos, que apresentou ao público seu primeiro álbum solo, Só Sinto. Com maturidade vocal e forte conexão com a plateia, ela destacou a preparação intensa para o show. “Já estava sentindo que ia ser uma noite massa, gostosa, mas eu não sabia que ia ser tão boa assim, energia boa, todo mundo curtindo pra caramba. O público vibrando e eu também… cada música foi escolhida a dedo e foi uma noite inesquecível”, afirma.
Na sequência, o público recebeu a cantora polonesa Kasia Miernik, acompanhada pelo Cris Ferreira Trio. Com presença cênica marcante e forte refinamento técnico, a artista conduziu um espetáculo que oscilou entre sutilezas e explosões sonoras, criando um encontro potente entre o blues europeu e a musicalidade brasileira. “Para mim, a primeira vez aqui na Bahia, é um prazer enorme. Eu estou muito feliz, muito agradecida ao público, aqui é outro nível… Todo mundo tá me dando tanta alegria e suporte. É prazer tocar pra vocês. Então, até próxima eu acho”, declara.
Noite de rock e memória
O encerramento ficou por conta de Luiz Carlini, um dos nomes mais emblemáticos da guitarra brasileira, que celebrou no Capão os 50 anos de Fruto Proibido, álbum clássico de Rita Lee & Tutti Frutti. Em um show marcado por riffs históricos, solos precisos e momentos de forte nostalgia, o guitarrista transformou o Vale em uma viagem pela história do rock nacional. “Estou muito feliz de estar aqui. A segunda vez que eu venho até aqui é um lugar maravilhoso, mágico… Tocamos vários hits da minha época com o Rita Lee e outras coisas do rock brasileiro também”, relembra.
Impacto cultural, turístico e econômico
Além da força artística, a noite consolidou o Capão in Blues como um dos principais impulsionadores da economia criativa no município. O evento movimentou o turismo, atraiu visitantes de diversas regiões e reforçou o comércio local, beneficiando bares, pousadas, restaurantes e produtores. Para muitos turistas, a música se somou ao encanto natural do Vale, permitindo que curtissem trilhas, cachoeiras e paisagens durante o dia e, à noite, vivenciassem a atmosfera do festival.
Realização
A edição 2025 do festival conta com apoio institucional da Dax Oil, que há 24 anos atua no Polo Industrial de Camaçari e desenvolve projetos nas áreas de educação, tecnologia, gestão ambiental e inclusão social. O festival é organizado pelo Grupo A Tarde, A Tarde FM e Viramundo Produções, com produção executiva da Trevo Produções, apoio da Prefeitura de Palmeiras e da Secretaria de Turismo da Bahia, além do patrocínio da Dax Oil e do Governo da Bahia, por meio do Fazcultura, Secretaria de Cultura e Secretaria da Fazenda. As informações são de assessoria.

