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Paulo Azi chama críticas ao IPTU de politiqueiras e cobra do governo o reajuste do servidor

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O deputado estadual e presidente do Democratas, Paulo Azi | FOTO: Reprodução |

Em discurso na sessão plenária da Assembleia Legislativa desta segunda-feira (17), o deputado Paulo Azi, presidente estadual do Democratas, bateu duro no que chamou de politização do IPTU e aproveitou para cobrar do Executivo a proposta de reposição salarial do funcionalismo público que já deveria ter sido apreciada pelo Legislativo. Azi considerou contraditório os ataques da bancada governista ao IPTU, lembrando que o PT foi o partido que mais criou impostos no país, elevando a carga tributária da nação a quase 40% do seu Produto Interno Bruto.

“E mais: foi o partido que nessa Casa Legislativa aprovou aumentos abusivos de diversos impostos e taxas que incidem diretamente no bolso da população”, disse o democrata, observando que os ataques ao IPTU não passam de atitude politiqueira que só beneficia aos grandes empresários, especuladores e grandes proprietários de Salvador.

“A maioria da população sabe que não está sendo penalizada. Uma grande parcela está sendo isenta de pagar o imposto e a classe média está pagando aquilo que é absolutamente suportável”. Para ele, por trás dos ataques existe a clara intenção de desgastar o prefeito ACM Neto “e acima de tudo objetivos escuso de defender os grandes proprietários de imóveis”.

Na mesma veia, Paulo Azi provocou as lideranças do governo na AL a cobrarem de Jaques Wagner o envio do projeto que trata do reajuste dos servidores públicos, que não viram a cor do aumento em seus contracheque de janeiro. “Estamos na segunda metade de fevereiro e até agora nenhum sinal, nenhuma negociação por parte do governo para essa questão que tanto inquieta os servidores públicos da Bahia”.

Azi observou que, como aconteceu nos anos anteriores o governo deixará para enviar a proposta salarial já perto do encerramento do período legislativo do primeiro semestre, na tentativa de evitar a discussão da matéria. ” Isso é mal sinal, não cheira bem e significa que os servidores não terão a devida atenção do governo e nenhum ganho real de salário, só a reposição das perdas como tem acontecido nos últimos anos”, concluiu.

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