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PCdoB baixa o tom e descarta saída da base de apoio ao governo de Wagner

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Segundo Daniel Almeida, presidente do partido na Bahia, há uma lamentação por não ter existido o peso para o critério feminino da composição da chapa de Rui Costa | FOTO: Reprodução/PCdoB |

Após soltar nota com desaprovação da forma como o deputado federal João Leão (PP) foi escolhido e anunciado como vice de Rui Costa (PT), o tratamento recebido pela base e o nome da deputada federal Alice Portugal (PCdoB) ter sido preterido pelo governador Jaques Wagner (PT), o PCdoB, antes demonstrador de um sério desconforto, mudou o discurso e resolveu ressaltar que não sairá da base governista. A informação foi confirmada pelo deputado federal e presidente estadual da legenda, Daniel Almeida (PCdoB). Segundo o parlamentar, há uma lamentação por não ter existido o peso para o critério feminino da composição da chapa, mas defende veemente a permanência da sigla no grupo da situação.

“Nunca impusemos o nome de Alice. A indicação seria natural, caso o governador decidisse por uma mulher. Vamos lutar, agora, para que os ideais e o interesses do PCdoB sejam refletidos no programa e nas agendas do candidato Rui Costa, pois devemos manter a interlocução com diversas parcelas da sociedade. Jamais pensamos em sair da base, não há mágoa e não existe plano B para a legenda tanto a nível federal, quanto estadual”, declarou.

Almeida enalteceu a unidade do projeto e disse torcer para que “seja o vitorioso nas urnas”. O comunista teceu elogios à condução da articulação realizada pelo governador Jaques Wagner (PT). “Fomos os primeiros a defender o nome dele como coordenador do processo de construção da nossa projeção política nas eleições deste ano. Reconhecemos e elogiamos as atribuições dele”, ratificou.

O PCdoB se reuniu na terça (25), no auditório da Faculdade de Arquitetura da Universidade Federal da Bahia (Ufba), em Salvador, como forma de comemorar a fundação dos 92 anos de fundação da sigla. O evento também faz parte da programação dos 50 anos de ditadura militar no Brasil, cuja abordagem girou em torno da resistência política frente ao governo dos militares e a luta pelo processo de redemocratização do Brasil. O ato reuniu autoridades históricas dos comunistas, deputado, vereadores, líderes sindicais, filiados e simpatizantes.

Também aconteceu o lançamento do livro “O semeador de liberdade – Wilson Furtado, vida e luta” de autoria do vereador Everaldo Augusto (PCdoB). A publicação é um relato contextualizado sobre a vida do militante, que a partir da década de 50 iniciou trajetória política nas lutas operárias. Filiado ao PCdoB, foi um dos organizadores da resistência armada do Partido Comunista ao Regime Militar na Bahia. Extraído da Tribuna da Bahia.

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