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Bahia: Professores do estado ameaçam desfiliação em massa de sindicato

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O governo e a APLB firmaram acordo que concede 14% de ganho real à categoria divido em três pagamentos desiguais (3,7% em julho de 2014, 5,15% em junho de 2015 e 5,15% em junho de 2016) | FOTO: Reprodução |

Professores da rede estadual insatisfeitos com o acordo firmado entre a APLB-Sindicato e Secretaria de Educação da Bahia se reuniram nesta terça-feira (15), em Salvador, no ginásio de esportes do sindicato dos bancários, para discutir a possibilidade de uma desfiliação em massa do sindicato. A professora Sandra Borges, que se diz filiada a APLB há 27 anos, alega uso político da entidade de classe.

“Nós estamos insatisfeitos com essa diretoria que, em tese, deveria representar a categoria, mas só faz representar os interesses do governo. A maioria deles é filiada ao PCdoB”, explicou a professora que lidera o grupo dos insatisfeitos. O governo e a APLB firmaram acordo que concede 14% de ganho real à categoria divido em três pagamentos desiguais (3,7% em julho de 2014, 5,15% em junho de 2015 e 5,15% em junho de 2016).

Paralisação em Feira de Santana
Em nota emitida pela APLB de Feira, nesta terça-feira, os professores disseram que não haverá aula nas escolas públicas da rede estadual na quarta (16). Os professores de Feira de Santana participarão de uma assembleia conjunta de servidores públicos estaduais, em Salvador, às 9h, na sede do Sindicato dos Bancários. “Durante a assembleia a categoria pode decretar greve por tempo indeterminado. Além de reajuste salarial, lutamos pelo pagamento da URV e cumprimento de direitos trabalhistas”, completa a nota.

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