O candidato do PT a governador, Rui Costa, disse nesta quarta-feira (25) ter em suas mãos pesquisas para consumo interno que mostram que os números para a sucessão estadual são muito diferentes daqueles apontados pelo Ibope/Correio, que dão a liderança das intenções de voto para o adversário do DEM, Paulo Souto. Ele não quis divulgar números, alegando que as sondagens não foram registradas, mas uma fonte presente ao almoço que Rui ofereceu aos jornalistas informou que, segundo os levamentos em poder do candidato, a diferença entre Rui e Souto não passaria dos 10%.
Segundo Rui, uma “convicção” o levaria a crer também que sua diferença para o democrata não é tão grande. “Essa convicção é que disputo com alguém que não fez dois governos extraordinários, mas dois governos pífios”, afirmou, referindo-se às administrações de Souto no governo baiano. “Me diga aí qual foi a obra estruturante que ele fez em Salvador. Não fez nenhuma obra urbana na capital. Quando era governador, qual foi a iniciativa que tomou para resolver o problema do metrô de Salvador, que agora colocamos no trilho?”, questionou.
O petista prosseguiu atacando Souto, perguntando ainda qual teria sido o projeto do ex-governador para a região cacaueira. Aproveitou ainda para contar uma história que revelaria até o descontamento do ex-senador falecido ACM, responsável pela eleição do democrata, com Souto. Prefeitos teriam contado a Rui que, quando vivo, ACM perguntou que mal teria feito a Souto para que ele tivesse abandonado a estrada do feijão, construída pelo líder carlista quando fora governador. Segundo o petista, na hora em que o debate começar e o adversário for exposto a estes argumentos, ficará difícil sustentar sua votação.
Depois de lembrar que, Souto, quando governava a Bahia, jamais pediu uma audiência ao então presidente Lula para levar projetos de interesse da Bahia, Rui disse que Souto não tem admiração da população e possui uma péssima reputação entre prefeitos e lideranças políticas. “Vários eram atendidos em pé”, alfinetou, afirmando que o governo deve contratar em julho um instituto nacional para fazer uma pesquisa a fim de satisfazer a curiosidade das pessoas. Ele também disse não temer o efeito da candidatura Lídice da Mata (PSB) por entender que a polarização se dará entre ele e Souto. Do site Política Livre.