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Vídeo: Fifa vai investigar lance da joelhada de Zúñiga contra Neymar

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Assessores próximos à CBF já examinam a possibilidade de pedir à entidade que abra uma investigação contra o jogador colombiano Camilo Zuñiga |FOTO: Reprodução/ABr |

A Fifa anunciou que vai examinar o lance que tirou Neymar da Copa do Mundo. Imagens e informes serão avaliados a partir deste sábado e o caso será examinado pelo Comitê Disciplinar da entidade, no Rio de Janeiro. Enquanto isso, assessores legais próximos à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) já examinam a possibilidade de pedir à entidade que abra uma investigação contra o jogador colombiano Camilo Zuñiga. A meta dos brasileiros é conseguir uma punição equivalente ao que o jogador uruguaio Luis Suárez obteve depois de morder um adversário. O Estado apurou que, no caso de Neymar, o Comitê de Disciplina vai pedir as imagens do jogo e, neste sábado, examinará a situação.

A joelhada não foi vista pelo árbitro e o jogo seguiu, sem mesmo uma falta. Mas a porta-voz da Fifa, Delia Fischer, confirmou na noite de sexta-feira que a entidade aguarda o relatório do árbitro e ainda vai colher material para investigar o caso. “Vamos reunir e analisar o material necessário com o objetivo de avaliar o caso”, declarou. Assim que os exames revelaram a gravidade da contusão, os advogados entraram em ação para estudar todas as possibilidades legais.

Confira lance da lesão envolvendo Neymar

A avaliação é de que se, por uma mordida que nem sequer tirou o adversário do Mundial, um lance que coloca em risco outro atleta deveria ter, no mínimo, o mesmo nível de punição. Suárez foi punido com nove partidas de suspensão, quatro meses afastado do futebol e multa. Isso tudo mesmo que o árbitro não tenha visto no jogo o lance da mordida. Apesar de ter punido Suárez, a Fifa praticamente inocentou diversos casos de violência em campo durante a Copa do Mundo. A atitude da Fifa chamou a atenção de técnicos e jogadores que passaram a criticar abertamente a incoerência da entidade em exigir “fair-play” por parte dos jogadores e, ao mesmo tempo, não sancionar cotoveladas, entradas duras e nem agressões. Do Estadão.

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