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Avião da Malaysia Airlines com 295 pessoas a bordo cai na Ucrânia; aeronave pode ter sido abatida

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A aeronave voava normalmente, sem registro de problemas, até desaparecer do radar, segundo Dmytro Babeychuk, chefe do órgão regulador do espaço aéreo ucraniano | FOTO: Reprodução |

Um Boeing 777 da Malaysia Airlines com 295 pessoas a bordo caiu na Ucrânia nesta quinta-feira (17). A agência russa Interfax afirmou que o avião teria sido derrubado quando estava a 10 mil metros de altitude. Acompanhe a cobertura em tempo real. A aeronave voava normalmente, sem registro de problemas, até desaparecer do radar, segundo Dmytro Babeychuk, chefe do órgão regulador do espaço aéreo ucraniano. A Associação Internacional de Transporte Aéreo também informou que o avião voava em um espaço aéreo aberto e livre de restrições. Destroços do avião, em cuja cauda aparece o logo da companhia malaia, assim como malas e outros equipamentos também podem ser vistos espalhados ao longo de uma vasta zona da cidade de Grabove, na região de Donetsk. Soldados das forças rebeldes e bombeiros já chegaram ao local, e a Rússia pediu a Kiev permissão para entrar no leste da Ucrânia e ajudar com as operações de resgate.

Confira o vídeo:

Separatistas pró-Rússia disseram ter encontrado a caixa preta do avião, segundo a agência Interfax. Zoryan Shkyryak, assessor do Ministério do Interior russo, disse à Interfax que o número total de mortos passa de 300, entre eles 23 cidadãos norte-americanos. A informação difere do número oficial de pessoas a bordo do avião, de 295. O presidente americano, Barack Obama, disse em um pronunciamento que o governo está trabalhando para confirmar a existência de americanos a bordo da aeronave. “Nossos pensamentos e orações estão com as famílias dos passageiros”, disse Obama. O vice-presidente americano ofereceu assistência para o presidente ucraniano para ajudar nas investigações do que ocorreu com o avião. A França informou que pelo menos quatro franceses estavam no avião.

A Malaysia Airlines informou que perdeu contato com o voo MH17 às 14h15 GMT (11h15 de Brasília) a cerca de 50 km da fronteira entre Ucrânia e Rússia. O avião havia decolado de Amsterdã, na Holanda, às 12h15 locais e deveria chegar a Kuala Lumpur, na Malásia, às 6h10 desta sexta-feira (18), também no horário local. O presidente ucraniano, Petro Poroshenko, disse nesta quinta-feira que a queda do avião foi um “ataque terrorista”. Eu acabei de conversar com o primeiro-ministro da Holanda e expressei minhas condolências. Em nome da Ucrânia, eu convidei profissionais e especialistas da Holanda para investigar esse ataque terrorista de forma transparente. Quero enfatizar que não chamamos isso de acidente ou catástrofe. É um ataque terrorista” “Este é o terceiro caso trágico nos últimos dias, após os aviões An-26 e Su-25 das forças armadas ucranianas serem derrubados a partir do território da Rússia”, declarou Poroshenko em comunicado.

Governo ucraniano diz que avião desaparecido pode ter sido abatido
O governo da Ucrânia disse há pouco que existe a possibilidade de que o avião da Malaysia Airlines, desaparecido nesta quinta (17), possa ter sido abatido. “Nós não excluímos a ideia de que a aeronave em questão tenha sido abatida”, informou a Presidência do país, por meio de nota. “O presidente da Ucrânia expressou suas profundas e mais sinceras condolências aos amigos e parentes dos mortos nesta terrível tragédia. Todas as ações possíveis de busca e resgate estão sendo conduzidas”, acrescentou o comunicado, que destacou a criação de uma comissão para investigar o caso.

Mais cedo, a companhia aérea informou apenas que uma de suas aeronaves está desaparecida. De acordo com a empresa, o último contato com o voo MH17, que partiu de Amsterdã com destino a Kuala Lumpur, foi feito quando o avião sobrevoava a Ucrânia. Por meio do Twitter, a Malaysia Airlines informou que mais detalhes sobre o caso serão divulgados em breve. Da Agência Brasil e Portal G1.

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