Os apoios à chapa oposicionista, formada pelos candidatos a governador, Paulo Souto, a vice, Joaci Góes, e a senador, Geddel Vieira Lima, se multiplicam na reta final da campanha. A insatisfação popular com a atual administração petista se reflete na grande adesão de lideranças de diferentes partidos e municípios baianos. Comitivas com representantes de 24 cidades foram a Salvador para anunciar que estão compromissados com o projeto da coligação “Unidos pela Bahia”, nessa segunda-feira (1º).
Reforçaram a aliança da oposição lideranças de Manoel Vitorino, Conde, Jitaúna, Gongogi, Jeremoabo, Ubaitaba, Ituaçu, Barra da Estiva, Uibaí, Itamaraju, Camamu, Ribeira do Pombal, Nilo Peçanha, Itapitanga, Barro Alto, Valente, Dom Macedo Costa, Ibipeba, Laje, Paripiranga, Bom Jesus da Lapa, Serra Dourada, Serrolândia e Cocos.
De acordo com o ex-prefeito de Manoel Vitorino, Heleno Vilar (PTB), o povo baiano precisa de homens de trabalho e atitude, como Paulo Souto e Geddel. “Nossa região recebia atenção do governo na época de Souto”, disse. Para a vereadora do município, Marlene Costa (PC do B), Souto tem promessas realizáveis, nas quais ela pode confiar. “Acredito nas metas para a Bahia estabelecidas por este grupo, e não concordo com o plano de governo do PT”, assinalou.
Conforme o vereador Ailton Nascimento (PC do B), o PT frustrou a população de Manoel Vitorino. “Souto é o mais preparado. Ele, sim, trabalhou pelo agricultor, o pequeno produtor. Eu sou presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais da cidade, que tem quatro mil e quinhentos sócios, e ninguém tem apoio do governo. Só nos procuram nas eleições, na hora de votar”, afirmou Nascimento, com o assentimento dos vereadores Antonio Venâncio (PR) e Marcelo Vilar (PTB).
Para a liderança de Conde, Wilson Martins, o PT é árvore que não dá mais fruto. “Estamos cansados de tantos desmandos na Bahia”, criticou, ao lado do ex-prefeito José Vieira Leite do Carmo e dos líderes Zezé Lins, Antonio Carlos Batista e Geraldo Faria. “A Bahia está precisando de gente que saiba e goste de trabalhar. Souto é sério e dinâmico. E Geddel será um grande representante do povo no Senado”, assinalou o ex-prefeito de Jitaúna, Edísio, acompanhado dos vereadores Chico, Carlito e Anselmo.
“A Bahia precisa de renovação”, disse a liderança política de Gongogi, Kaçulo (PTC), que reafirmou o apoio à chapa oposicionista junto com os vereadores Adriano Mendonça (PHC), Moisés Jesus da Silva (PP) e Neto Quirino (PT do B). “Acredito na política acolhedora de Souto, que prioriza o progresso e valoriza as potencialidades regionais, trabalhando para superar as dificuldades de cada localidade”, afirmou o também vereador Beto Leite (PC do B).
Segundo o vereador de Ubaitaba, Binho Bonifácio (PDT), a comparação da Bahia de hoje com a de oito anos atrás só faz crescer a vontade do retorno de Paulo Souto ao governo. “Sentíamos, na época de Souto, que a Bahia andava nos trilhos”, disse, ao lado da vereadora Suca Carneiro (DEM) e da liderança Jailton Araújo. “Tenho afinidade com políticos que trabalham”, frisou o vereador de Ituaçu, Sinvaldinho (PR), diante dos colegas de Câmara, Dr. Augusto (PR) e Adenilton Teixeira (PSD), ao justificar o apoio dado a Souto e Geddel.
A secretária de Finanças de Itamaraju, Lucilene Curvelo, ex-militante do PT, também aproveitou para reafirmar seu apoio a Paulo Souto e Geddel. “Sei que estou ao lado do melhor projeto para fortalecer a Bahia, retomando o crescimento do nosso estado e atendendo às necessidades do povo baiano”, informou, destacando que decidiu abandonar o antigo partido, após 18 anos de dedicação, porque não aceitava as contradições e as distorções existentes entre o discurso e a prática política do PT.