Uma lei aprovada por unanimidade pelo conselho da cidade de Berkeley, na Califórnia, Estados Unidos, decretou que moradores de baixa renda receberão maconha medicinal gratuitamente nas farmácias a partir de agosto do próximo ano. As pessoas que ganham menos de US$32 mil por ano (cerca de R$71 mil) e possuem uma prescrição para a erva medicinal terão acesso gratuito. A lei determina, ainda, que os estabelecimentos deverão reservar 2% do estoque de maconha para ser distribuído para os pobres.
Os defensores da nova lei afirmam que a maconha é reconhecida como um medicamento legal no estado da Califórnia e, por isso, os cidadãos não poderiam ser privados do benefício por falta de dinheiro. A decisão, porém, tem gerado muitas críticas. Em entrevista à Fox News, o bispo Ron Allen, chefe da Coalizão Internacional da Fé, disse que a lei é uma “absoluta loucura”. “É ridículo. Por que a Câmara Municipal de Berkeley quer manter seus indigentes chapados, na pobreza e letárgicos?”.
Apesar das críticas, a maioria das farmácias já reservava uma quantidade da erva para distribuição gratuita, o que não afetaria a rotina dos estabelecimentos. “A obrigatoriedade é bem vinda, pois obriga todos a criarem esses tipos de programas. Eu creio que poderia haver problemas se nós entregarmos mais maconha do que é legitimamente necessário, suprindo em excesso a demanda. Vamos ver como isso se desenrola”, disse Sean Luse, diretor de operações do Berkeley Patients Group, ao Huffington Post. Do Portal iBahia.