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MST realiza encontro estadual em Feira de Santana entre os dias 15 e 18 de janeiro

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O deputado federal Valmir Assunção durante encontro territorial do MST em Paulo Afonso | FOTO: Divulgação |

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) realiza, entre os dias 15 e 18 de janeiro, um encontro estadual para debater novas ações para 2015 e apresentar o balanço das atividades do ano de 2014. Como prévia do encontro, que acontece na Universidade Estadual de Feira de Santana, o MST também organizou plenárias territoriais para levar mais demandas das diferentes regiões de atuação na Bahia. O deputado federal e membro do MST, Valmir Assunção (PT-BA), esteve nas reuniões deste final de semana em Juazeiro e Paulo Afonso para ampliar as discussões de luta pela terra, apresentando projetos em tramitação na Câmara e refletindo sobre os desafios deste ano.

“Esses encontros territoriais do MST foram de avaliações e planejamentos para 2015, mas também fizemos uma análise da atual conjuntura política nacional e estadual, com as vitórias de Rui Costa [governador da Bahia] e Dilma Rousseff [presidente do Brasil]. A ideia é manter os diálogos e participar das gestões, opinando e assegurando o desenvolvimento de políticas públicas que avance a reforma agrária no país e no estado”, aponta Valmir. O encontro estadual em Feira de Santana esta semana também vai eleger a nova direção do movimento na Bahia.

De acordo com o parlamentar petista, a Bahia avançou em desapropriação de terras, mas ainda existem inúmeras lacunas a serem preenchidas referentes à reforma agrária. Assunção também aponta que é preciso mais infraestrutura e recursos para projetos, o que considera importante para a geração de emprego e renda. Em sua passagem pelos municípios baianos, Valmir também lembrou de projetos de lei em tramitação na Câmara dos Deputados que tratam da reforma agrária. “Estamos aguardando a análise para este ano da proposta que prevê prioridade ao governo na aquisição de terras adquiridas por bancos, públicos ou privados, que foram tomadas como pagamento de dívidas”, completa.

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