Ícone do site Jornal da Chapada

Itaberabense que estuda na UFBA encontra barata em refeição do restaurante universitário de Salvador

fotos
Barata estava em steak de frango servido no restaurante | FOTO: Alberto Alison Moura/Acervo Pessoal |

Um estudante encontrou uma barata dentro da comida servida pelo restaurante da Universidade Federal da Bahia (UFBA), localizado no campus de Ondina, em Salvador, na última semana. Alberto Alison Alves, de 21 anos, aluno do Bacharelado Interdisciplinar em Artes (BI), conta que jantava no restaurante, na noite da última quarta-feira (2), quando tomou um susto ao mastigar um pedaço do steak de frango. “Fiz o prato e estava comendo. Quando eu estava na metade do steak, senti algo estranho na boca. Era algo diferente da textura normal do steak, uma crocância incomum. Pensei que fosse um besouro e cospi. Depois, percebi que estava mastigando uma barata”, conta o aluno.

Natural da cidade de Itaberaba, na Chapada Diamantina, o aluno, que é bolsista, mora na capital baiana desde o início de 2014, quanto veio estudar, e diz que come frequentemente no restaurante universitário, mas que nunca tinha passado por nada igual. Após perceber o inseto na comida, o estudante, que diz ter ficado enjoado, mas que não chegou a passar mal, conta que reclamou com uma técnica nutricional que estava no restaurante. “Levantei e pedi que chamassem a técnica nutricional, responsável pelo restaurante. Depois, ela veio e observou a comida, viu que era uma barata e pediu desculpas”, afirma.

Segundo Alberto, a nutricionista afirmou a ele que, possivelmente, a barata teria entrado voando pela janela e ido parar no prato do aluno. “Ela disse que todos lá usam toucas e que seria improvável que a barata tivesse vindo de dentro do restaurante. Depois, ainda pediu pra que eu fizesse outro prato, mas eu disse que não queria. Além disso, outro funcionário chegou a afirmar que era uma formiga. Aí, eu perguntei: formiga desse tamanho?”.

Na mesma noite, Aberto diz ter procurado o setor de fiscalização que fica no próprio restaurante, mas, como a sala estava fechada por conta do horário, deixou para fazer a queixa na tarde do dia seguinte. “Na quinta-feira [dia 5], eu voltei ao restaurante pra falar com a fiscalização e perguntei à funcionária se a reclamação tinha sido repassada a eles pela nutricionista, mas disseram que não. Foi quando eu mostrei as fotos que fiz após achar o inseto na comida e contei como ocorreu o caso”, diz.

O estudante foi orientado a fazer uma denúncia por escrito e encaminhar por e-mail aos fiscais, para que as providências fossem tomadas. “Eles disseram que a UFBA poderia exigir que o restaurante trocasse a marca do steak ou adotar alguma outra medida jurídica, baseada no contrato. Fora isso, não teria o que ser feito”, destacou o estudante. A UFBA informou, por meio da assessoria de comunicação, nesta segunda-feira (9), que o estudante procurou a Pró-Reitoria de Administração, responsável pela fiscalização no restaurante universitário, apresentando apenas as fotos, que já haviam sido postadas em uma rede social.

A instituição informa que tem interesse em apurar o ocorrido e que, para isso, foi solicitado pela fiscalização a prova física, ou seja, a parte do alimento com a barata, para que a empresa fornecedora possa ser acionada. De acordo com a UFBA, “ainda não há prova material do fato” e “somente a foto não representa uma evidência”. Enquanto a situação não é esclarecida, Alberto afirma que continuará almoçando no restaurante, já que, segundo ele, não tem outra opção. “Pelo fato de eu ser bolsista, não tenho condições de pagar outra refeição. Sou obrigado a continuar comendo lá, já que a universidade não me oferece outra opção”. As informações são do Portal G1.

Sair da versão mobile
Pular para a barra de ferramentas