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Salvador: Oposição quer destravar pautas na Câmara e destacar atuação dos vereadores

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Professora da Ufba aponta diversas incompatibilidades do PDDU para Salvador | FOTO: Ascom |

A reunião da bancada de oposição na Câmara de Vereadores de Salvador voltou a debater, nesta segunda-feira (9), as pautas em tramitação e que estão travadas ou não foram reformuladas pelo Executivo. Com a presença do PTN, o encontro dos edis detalhou entraves do Plano Plurianual (PPA), Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (PDDU), outorga onerosa, além de listar demandas de serviços e projetos em curso de todos os vereadores da capital. De acordo com o líder da oposição, Luiz Carlos Suíca (PT), a intenção é dar andamento ao cronograma criado no primeiro encontro e explorar as regiões de atuação dos legisladores.

“Já temos um grupo de trabalho e um consenso para a continuidade do cronograma estabelecido pela oposição. A realização do seminário, por exemplo, ajuda a termos uma noção macro dos problemas enfrentados por cada vereador desta bancada. Queremos reunir as demandas de todos os vereadores dos partidos da oposição para a gente tentar setorizar essas ações, e assim cada vereador terá seus projetos em andamento”, diz Suíca.

Oposição ganha reforço com o PTN na bancada | FOTO: Ascom |

Junto com o primeiro vice-líder do PTN, vereador Carlos Muniz, a bancada de oposição ainda fez um balanço sobre a atuação do colegiado e ratificou a importância da união para fundamentar as críticas à administração de ACM Neto (DEM). Além disso, os vereadores ouviram a explanação da professora da Faculdade de Arquitetura da UFBA, Thaís Rebouças, que apresentou os problemas do PDDU em Salvador.

“A fala da professora evidenciou diversas incompatibilidades dos projetos do Executivo com o Estatuto das Cidades. O que precisamos agora é centrar nessas falhas e apresentar soluções para que o plano seja apresentado já com essas considerações. Estamos procurando mais informações técnicas e estudando a possibilidade de um debate mais amplo com a sociedade, envolvendo, inclusive, as comunidades periféricas de Salvador e movimentos sociais que debatem o tema”, completa Suíca.

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