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Surpreso e indignado, peço desculpas à sociedade, afirma vice-governador João Leão

O vice-governador e atual secretário da SDE, João Leão | FOTO: Reprodução |

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João Leão está na lista do procurador-geral da República | FOTO: Reprodução |

O vice-governador da Bahia, João Leão, do Partido Progressista (PP), usou a sua página no Facebook, neste domingo (8), para se retratar após declarar estar “cagando e andando” ao ser incluído na lista do procurador-geral da República (PGR), Rodrigo Janot, nos pedidos de abertura de inquérito da Operação Lava Jato. A investigação já foi autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) – a apuração abrange outras 48 pessoas, entre elas, três políticos pela Bahia. A declaração foi dada à reportagem da “Folha de São Paulo”. Nela, a frase aparece nos seguintes termos: “Estou cagando e andando, no bom português, na cabeça desses cornos todos. Sou um cara sério, bato no meu peito e não tenho culpa”. Na rede social, João Leão “pede desculpas à sociedade” pela declaração. “Foram considerações feitas num momento de profunda indignação e surpresa. Fiquei muito triste porque, ao longo de 28 anos de vida política, jamais passei por tamanha crueldade. Peço desculpas à sociedade”, relata. Com informações do G1.

Confira a íntegra na nota enviada à imprensa:

“Gostaria de dar a exata dimensão das minhas palavras, amplamente divulgadas pela imprensa, em reação à inclusão do meu nome na lista dos políticos que podem ser investigados pela Justiça na chamada Operação Lava Jato. Foram considerações feitas num momento de profunda indignação e surpresa. Fiquei muito triste porque ao longo de 28 anos de vida política jamais passei por tamanha crueldade. Peço desculpas à sociedade. Repito: as palavras foram proferidas em um momento de surpresa e indignação por ver-me equivocadamente envolvido. Não há, da minha parte, nenhuma intenção de ofender o Ministério Público, o Poder Judiciário, ou quaisquer outras instituições essenciais na manutenção do estado democrático de direito, nem pessoas. Exercerei meu amplo direito de defesa e provarei a minha inocência. Peço a Deus serenidade. Confio na democracia brasileira, e com o apoio da minha família e dos meus amigos contribuirei para que a verdade surja”.

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