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Com quatro citados na Lava Jato, PP da Bahia cobra apuração ‘transparente’

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O vice-governador João Leão, o ex-ministro Mario Negromonte, o ex-deputado Luiz Argôlo e o deputado Roberto Britto estão na lista da Lava Jato | FOTO: Reprodução |

Após inquérito ter sido autorizado contra os quatro deputados da Bahia pela Operação Lava Jato, o diretório estadual Partido Progressista (PP) declara confiança nos políticos citados. A nota de posicionamento foi divulgada nesta terça-feira (10). Entre eles, estão o ex-deputado e ex-ministro Mario Negromonte (PP), o ex-deputado Luiz Argôlo (ex-PP, hoje Solidariedade), o deputado Roberto Britto (PP) e o vice-governador da Bahia, João Leão. Não há outro político pela Bahia investigado até o momento.

“A Executiva expressa sua confiança de que, no curso das investigações, restará provada a inexistência de quaisquer atos que desabonem os companheiros. Qualquer julgamento precipitado vai contra o Estado Democrático de Direito e afronta a Constituição (Lei Magna), que assegura a todos a presunção de inocência até sentença transitada em julgado”, afirma. Em seu posicionamento, o partido afirma que “não compactua com atos ilícitos e confia na apuração da Justiça, para que a verdade prevaleça”. A investigação já foi autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) – a apuração abrange outras 48 pessoas, entre elas, três políticos pela Bahia.

Polêmica
O vice-governador João Leão usou a página no Facebook, no domingo (8), para se retratar após declarar estar “cagando e andando” ao ser incluído na lista do procurador-geral da República (PGR), Rodrigo Janot, nos pedidos de abertura de inquérito da Lava Jato. A declaração foi dada à reportagem da “Folha de São Paulo”. Nela, a frase aparece nos seguintes termos: “Estou cagando e andando, no bom português, na cabeça desses cornos todos. Sou um cara sério, bato no meu peito e não tenho culpa”.

Na rede social, João Leão “pede desculpas à sociedade”. “Foram considerações feitas num momento de profunda indignação e surpresa. Fiquei muito triste porque, ao longo de 28 anos de vida política, jamais passei por tamanha crueldade. Peço desculpas à sociedade”, relata.

O político justifica a fala por um “momento de surpresa e indignação” e afirma que o seu nome foi “equivocadamente envolvido”. “Não há, da minha parte, nenhuma intenção de ofender o Ministério Público, o Poder Judiciário, ou quaisquer outras instituições essenciais na manutenção do estado democrático de direito, nem pessoas. Exercerei meu amplo direito de defesa e provarei a minha inocência”. E completa: “Peço a Deus serenidade. Confio na democracia brasileira, e com o apoio da minha família e dos meus amigos contribuirei para que a verdade surja”. Do Portal G1.

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