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Chapada: Professores param em Piritiba e pedem reajuste salarial

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Os profissionais cobram diálogo com a prefeitura que não liberou o plano de cargos deste ano para o sindicato | FOTO: Divulgação |

A educação municipal de Piritiba, na Chapada Diamantina, parou nesta segunda-feira (16), de acordo com informações do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (Sindsemp). Em nota enviada ao Jornal da Chapada, o Sindsemp aponta para o reajuste salarial e diz que desde o ano de 2014 alerta a atual gestão do município, comandada pelo prefeito Ivan Cedraz (PSB), para a data base e a mudança da referência dos professores.

Segundo os sindicalistas, a alteração é de acordo com a Lei e deveria ter sido concedida em dezembro de 2014, assim como o reajuste do piso salarial, que a Lei nº 11.738/08 determina o cumprimento em 1º de janeiro de cada ano. “O prefeito não obedeceu as leis, nem respondeu aos ofícios do sindicato, bloqueando todas as oportunidades do diálogo com a entidade, que representa os servidores”, diz a presidente do Sindsemp, Cleide Lima.

Na Câmara, os manifestantes pediram mais transparência da administração | FOTO: Divulgação |

Sem alternativa, os professores, junto com a diretoria do sindicato, foram até à Câmara de Vereadores solicitar dos edis apoio para a categoria. Na oportunidade, reivindicaram o reajuste salarial, mudança de referência, adequação do plano de cargos e salários, condições dignas de trabalho, pagamento dos títulos, respeito e valorização dos profissionais.

Cartazes e palavras de ordem marcaram o protesto desta segunda em Piritiba | FOTO: Divulgação |

“Sabemos que os municípios e estados têm até dia 24 de junho para aprovar suas leis da educação de acordo com o Plano Nacional de Educação [PNE], entretanto, o sindicato e a categoria não tiveram acesso ao Plano de Cargos e Salários de Piritiba, o que causa preocupação e desconforto a todos. Isso está deixando muitos questionamentos sem respostas. Por que a gestão não quer que a entidade e a classe trabalhadora tenham acesso ao plano de cargos e salários?”, questiona Lima.

Ainda de acordo com o sindicato, até o momento, algumas escolas e creches estão funcionando sem merenda escolar, falta professores e outras unidades estão sem as condições mínimas de funcionamento.

O município segue com aulas, segundo o sindicato dos servidores, mas algumas unidades estão sem professores | FOTO: Divulgação |
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