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Sindicato informa que rodoviários param as atividades em Feira de Santana

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Segundo sindicalista, 100% da frota está parada na manhã desta terça-feira. Categoria reivindica plano de saúde atrasado há 2 meses, assim como FGTS | FOTO: Reprodução |

Os rodoviários da cidade de Feira de Santana, a cerca de 100 quilômetros de Salvador, pararam as atividades na manhã desta terça-feira (17). Segundo o sindicato da categoria, 100% da frota está parada desde as 5h. Conforme José de Souza, vice-presidente do sindicato, o motivo do ato acontece por diversos atrasos. “Estamos com dois meses de plano de saúde atrasado e 71 funcionários sem carteira assinada desde o dia 1º de dezembro de 2014. Além disso, há 20 meses que o Fundo de Garantia de Tempo e Serviço (FGTS) não é depositado”, informa Souza ao Portal G1.

O sindicalista ainda teme por uma nova licitação que irá ocorrer para a contratação de novas empresas, mas que existem benefícios que estas empresas não têm a obrigação de pagar para a categoria, caso sejam contratadas. “Novas empresas participarão da seleção, mas não terão obrigação do pagamento aos trabalhadores. Esses benefícios são R$ 10 milhões que as empresas têm para pagar de férias, FGTS e rescisão. Como não terão a obrigação, como ficarão os atrasados das antigas empresas? Quem vai pagar?”, questiona o vice-presidente.

De acordo com José de Souza, uma reunião será feita com representantes do sindicato patronal para afirmação de acordos já existentes ainda na manhã desta terça-feira. “Eles [empresa] afirmaram que ainda hoje pagariam o plano de saúde e regularizariam a carteira assinada para os 71 funcionários”, disse. Após negociação, a categoria pretende voltar a circular normalmente, afirma o sindicalista.

O Portal G1 tentou contato com o sindicato das empresas de transporte de Feira de Santana, mas até o momento, não obteve êxito.Em dezembro de 2014, os rodoviários de Feira de Santana entraram em greve por conta de FGTS, INSS e plano de saúde que estavam atrasados há 16 meses. Segundo o Sindicato, 100% da frota também ficou parada na época. Em média, 130 mil pessoas dependem do transporte coletivo em Feira de Santana. As informações são do Portal G1.

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