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Governo confirma primeira morte por Síndrome de Guillain-Barré na Bahia

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A informação foi divulgada nesta quarta e a Sesab não divulgou o nome da vítima | FOTO: Reprodução |

A Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab) confirmou, nesta quarta-feira (8), a ocorrência da primeira morte em virtude da Síndrome de Guillain-Barré na Bahia. No entanto, o órgão não revelou a identidade da vítima. Ainda de acordo com a Sesab, uma outra morte foi registrada, mas ainda não há confirmação de que esteja relacionada com a doença. Desde o mês de maio, até esta quarta, a secretaria registrou 55 casos confirmados de Guillain-Barré na Bahia. O primeiro óbito confirmado foi notificado à Vigilância Epidemiológica Estadual no dia 12 de junho.

Dados
Degundo a secretaria, 12 desses pacientes foram internados no Hospital Geral Couto Maia, na capital baiana. Os demais casos foram registrados pela Sesab, mas estão sendo atendidos pela rede particular. Os dois primeiros casos foram anunciados no mês de junho. A Síndrome Guillain-Barré é uma doença neurológica que não tem causa definida, mas pode ser associada a doenças virais, como o Zika Vírus. A síndrome causa fraquezas ascendentes, paralisia flácida, mas a doença pode agravar até causar paralisia na musculatura respiratória e, com isso, o paciente necessita de suporte ventilatório para auxiliar na respiração.

Segundo dados do Ministério da Saúde, não existem dados epidemiológicos específicos da síndrome no Brasil, mas é a maior causa de paralisia flácida generalizada no mundo. A maior parte dos pacientes percebe a doença através de sensação de parestesias, que são sensações cutâneas como frio, calor e formigamento, nas extremidades dos membros inferiores e, em seguida, superiores. A paralisia flácida é caracterizada por fraqueza ascendente ou paralisia na redução do tônus muscular – contração miníma de músculo em repouso. De acordo com a a médica infectologista e diretora do Hospital Couto Maia, Ceuci Nunes, com o tratamento, a maior parte dos pacientes apresenta melhoras.

O diagnóstico inicialmente é clínico. Depois, o paciente passa pelo exame do líquor, quando o líquido da medula é retirado. O exame é semelhante ao utilizado para diagnóstico da meningite. Os pacientes com sintomas devem procurar as Unidades de Pronto Atendimento (UPA) e os postos de saúde. Nesses locais, será realizado o diagnóstico inicial e, em caso de suspeita da síndrome, o paciente será encaminhado para o Hospital Couto Maia. Matéria extraída do Portal G1-BA.

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