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Trabalhadores terceirizados continuam com problemas para receber salários em dia

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Reunião do Sindlimp em Conceição do Coité | FOTO: Divulgação/Ascom |

Os trabalhadores terceirizados do estado continuam com problemas para receber seus salários em dia. A informação foi confirmada pela coordenadora geral do Sindicato dos Trabalhadores de Limpeza Urbana da Bahia (Sindilimp-BA), Ana Angélica Rabelo, durante reunião com os núcleos 4, 15, 19, 21 de trabalhadores no município de Conceição do Coité, no último sábado (18). Para Ana, mesmo com a garantia que representantes de empresas pagarão os salários atrasados, será mantida a paralisação até que os trabalhadores se certifiquem que o dinheiro está na conta. “Esses transtornos gerados com a falta de pagamento ao Estado acontecem porque as empresas não têm condições de assumir os contratos e acabam prejudicando o trabalhador terceirizado”, aponta.

O vereador Luiz Carlos Suíca durante reunião em Conceição de Coité | FOTO: Divulgação/Ascom |

De acordo com a coordenadora geral do Sindilimp, os terceirizados sofreram no governo Jaques Wagner e continuamos sofrendo no governo de Rui Costa. “Trocam de empresas e a situação é a mesma, não há melhorias”, completa Ana Angélica. A reunião deste sábado, no espaço Bola Show, em Coité, contou também com a presença do vereador de Salvador e membro do sindicato, Luiz Carlos Suíca (PT), que defendeu as negociações e pediu a atenção para que as empresas contratantes realizem o pagamento de salários em dia. “Vim acompanhar a direção do sindicato em assembleia com trabalhadores e trabalhadoras terceirizados do Estado que sofrem com o descaso dos patrões e do governo. Os trabalhadores terceirizados estão sem receber salários e benefícios. As empresas estão recebendo faturas sem demostrar depósito de FGTS”.

O edil petista diz que fará uma representação ao Ministério Público Estadual por improbidade administrativa. “Temos que garantir que os trabalhadores atuem sem medo, já que eles ainda recebem ameaças de demissão das diretoras e diretores de empresas. O governo precisa ouvir os trabalhadores e o sindicato. Acredito que o Estado precisa valorizar essa mão de obra, pois é a que faz a máquina pública funcionar. Então, não vamos aceitar qualquer tipo de retaliação contra o trabalhador porque se preciso for fecharemos as NRE [Núcleo Regional de Educação] e fecharemos as escolas do estado”, dispara Suíca. Ainda na reunião, o gerente da empresa Basetec Ricardo Carmo, que ainda não pagou nenhum salário em dois meses, disse que o pagamento sairá esta semana a partir da terça-feira (21).

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