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Oi registra lucro de R$ 671 milhões no segundo trimestre

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Corte de custos e maior eficiência operacional garantiram aumento do Ebitda de rotina das operações brasileiras em 10,7% na comparação anual | FOTO: Reprodução |

A Oi registrou lucro líquido consolidado de R$ 671 milhões no segundo trimestre do ano, após ajuste contábil da venda da PT Portugal para a empresa francesa Altice. O EBITDA de rotina das operações no Brasil alcançou R$ 1,82 bilhão, apresentando crescimento de 10,7% em comparação com o mesmo período do ano anterior, reforçando o guidance da companhia. A margem EBITDA de rotina das operações brasileiras alcançou 27,7%, contra 23,7% no segundo trimestre de 2014, com alta de 4,1 pontos percentuais.

O resultado se deve à estratégia de rigoroso plano de corte de custos e aumento da eficiência operacional da companhia, adotada desde o final do ano passado. Além disso, os custos operacionais (Opex) de rotina das operações brasileiras sofreram uma redução de 10,5% na comparação anual e 3,5% em relação ao primeiro trimestre. Com uma meta de investimento mais granular, a Oi reduziu o Capex nas operações brasileiras em 24,5% no segundo trimestre frente a igual período do ano passado.

No trimestre, 88% do investimento foram direcionados para a infraestrutura de rede, aumentando a capacidade de tráfego de dados e melhorando a qualidade dos serviços e a experiência do cliente. Por conta disso, a Oi registrou uma melhoria contínua nos indicadores de qualidade medidos pela Anatel, ao longo do ano. A companhia fechou o trimestre com um total de 73 milhões de clientes, dos quais 16,8 milhões estão no segmento residencial; 47,8 milhões no segmento móvel; 7,8 milhões no corporativo, e 651 mil orelhões. O número total não contabiliza os clientes das operações no exterior (África e Ásia).

A menor atividade econômica, a redução das tarifas de interconexão de serviços de voz móveis e das tarifas de chamadas locais e de longa distância de fixos para móveis, além da terceirização da operação de venda de aparelhos impactaram a receita líquida total da companhia. No trimestre, a receita alcançou R$ 6,78 bilhões, com queda de 5,2% na comparação anual e de 3,6% na comparação trimestral. Vale ressaltar que embora tenha contribuído para a redução da receita, a terceirização da operação de handsets, ajudou a melhorar a margem e a rentabilidade do negócio.

TV paga, banda larga e dados móveis são destaques no trimestre
No segmento residencial, os destaques foram os resultados obtidos na TV por assinatura e na banda larga. Na TV paga, a Oi registrou um aumento na comparação anual de 33,5% no número de clientes e de 6,7% no ARPU, no primeiro trimestre, enquanto na banda larga, o Arpu melhorou em 9,9% no mesmo período. O bom desempenho reflete principalmente um melhor mix de vendas com ofertas de alto-valor em conjunto com a estratégia de convergência de produtos, garantindo também uma melhora no ARPU residencial (R$ 78,50), que registrou aumento de 6,2% na comparação anual e de 1,2% na comparação trimestral.

No segmento de Mobilidade Pessoal, a Oi apresentou uma receita de clientes 3,5% maior que no segundo trimestre do ano passado, impulsionada pelo aumento de 50,7% na receita de dados, que atingiu 40,4% do total da receita de clientes. A Oi vem aumentando consistentemente a penetração de aparelhos 3G/4G, que atingiu 54% da base total, um aumento de 23 pontos percentuais em relação ao segundo trimestre do ano passado e de 5 pontos em relação ao trimestre anterior. A companhia tem estimulado a migração da tecnologia 2G para 3G, onde a experiência de uso de dados é melhor para o cliente.

Além disso, a Oi também registrou um crescimento de 3,2% na base pós paga e 2,7% no volume de recargas. Esses fatores compensaram em parte a queda da receita líquida registrada com uso de rede (40,6%) e na receita de venda de aparelhos. A receita líquida do segmento Corporativo/PMEs foi de R$ 2 bilhões no trimestre, uma redução de 4,5% na comparação anual e de 1 % contra o trimestre anterior, devido ao corte nas tarifas fixo-móvel (VC) e de interconexão (VU-M), à redução do tráfego de voz, além do cenário econômico mais enfraquecido, que tem impactado empresas e governos.

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