![foto](http://cdn.jornaldachapada.com.br/2015/08/Minist%C3%A9rio-da-Sa%C3%BAde-promove-campanha-de-vacina%C3%A7%C3%A3o-contra-a-poliomielite-FOTO-Tomaz-Silva-Ag%C3%AAncia-Brasil.jpg)
A campanha de vacinação contra poliomielite deste ano termina dia 31 de agosto, mas até agora quase metade do público-alvo ainda não foi imunizado. Das 12 milhões de crianças aguardadas nos postos de saúde de todo o país, 6,4 milhões receberam a vacina. De acordo com o Ministério da Saúde, crianças entre seis meses e cinco anos incompletos devem ser imunizadas, mesmo que já tenham completado o esquema vacinal contra a pólio.
A 36ª Campanha Nacional contra a Poliomielite começou no dia 15. Ela tem por objetivo atualizar o calendário vacinal das crianças até cinco anos que não tomaram alguma outra vacina da rede pública. Para que o profissional de saúde acompanhe as vacinas que a criança ainda não tomou, é importante que os responsáveis levem a caderneta ao posto de vacinação. Desde o início da campanha são disponibilizadas vacinas contra tuberculose, rotavírus, sarampo, rubéola, coqueluche, caxumba, varicela, meningites, febre amarela, hepatites, difteria e tétano, entre outras.
A vacina tem quase 100% de eficácia e pode ser aplicada mesmo em crianças com tosse, coriza, tinite ou diarreia. Em relação às crianças com infecções agudas, febre acima de 38ºC ou hipersensibilidade a algum componente da vacina, o Ministério da Saúde aconselha uma avaliação médica. Também conhecida como paralisia infantil, a poliomielite é uma doença infectocontagiosa grave. Na maioria dos casos, a criança não vai a óbito quando infectada, mas adquire sérias lesões que afetam o sistema nervoso, provocando paralisia irreversível, principalmente nas pernas. O último caso da doença no Brasil foi em 1989. Da Agência Brasil.