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Salvador: Suíca condena agressão a artistas de rua durante ação da Guarda Municipal

O vereador Luiz Carlos Suíca durante sessão na Câmara de Vereadores | FOTO: Divulgação |

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O vereador Luiz Carlos Suíca durante sessão na Câmara de Vereadores | FOTO: Ascom |

O vereador e líder da oposição na Câmara de Salvador, Luiz Carlos Suíca (PT) condenou a agressão sofrida por artistas e integrantes do movimento “Que Ladeira é Essa?”, na última sexta-feira (2), por parte da Guarda Municipal. Suíca considerou a ação excessiva e agressiva dos agentes municipais. A atuação da Guarda Municipal estava inserida em uma operação da Secretaria Municipal de Urbanismo (Sucom) para derrubar muro e casarões na Ladeira da Preguiça.

Para o edil petista dois fatores devem ser considerados. “Primeiro é inevitável reconhecer que o atual comando da Guarda Municipal, que é dirigido por um coronel da polícia militar, não prioriza o real propósito desta instituição que é o policiamento comunitário”. Suíca ainda acrescenta que, em alguns casos, “esses profissionais querem repetir práticas violentas e têm feito isso contra movimentos sociais e trabalhadores informais em várias partes da cidade”.

Outro fator que deve ser também considerado, segundo o parlamentar, é que esse é um momento negativo e a gestão municipal precisa repensar algumas prioridades e a forma de executá-las. “Por que não priorizar a revitalização dessas áreas centrais que estão sendo derrubadas? Por que não fazer operações de remoção de ocupações ilegais de alto luxo como nas bordas do Parque de Pituaçu? Áreas que privilegiam atuais ou futuros aliados, em determinados bairros, não são alvos de derrubadas e as obras continuam a todo o vapor, como é o caso de Pernambués”, aponta o vereador.

Para prevenir ações de conflito, Suíca propõe que o poder público privilegie o diálogo e favoreça a cultura e ações de rua em várias áreas. “O poder público pode dialogar melhor com as partes interessadas, assim como pode fazer concessões, que podem ser de várias formas como a criação de centros de cultura e arte popular, onde os próprios interessados opinem sobre a política pública e promovam cidadania nas comunidades”, completa.

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