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Salvador: Suíca quer ações sociais da PM para moradores do Alto da Esperança

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De acordo com o vereador, os moradores pedem auxílio do comando da PM para resolver casos de agressões de PMs | FOTO: Divulgação |

A comunidade do bairro Alto da Esperança (antigo Pela Porco), em Salvador, quer mais segurança e respeito durante as operações da Polícia Militar (PM-BA) na região. Essa demanda foi apresentada por lideranças do bairro ao vereador Luiz Carlos Suíca (PT) e levada ao tenente-coronel Lemos durante audiência, nesta quinta-feira (5). Na reunião, os moradores narraram casos de agressões de policiais a habitantes do bairro e pediram ações sociais para conter a violência. Os líderes comunitários também informaram que vão realizar, no dia 11 de novembro, uma assembleia para debater o tema e solicitou a presença de uma representante da PM para acompanhar o processo.

“Os moradores querem aplicação dos serviços sociais que a Polícia Militar aplica, como atividades lúdicas, música, teatro e prevenção. Não se pode deixar que as atitudes de uma minoria maculem toda a corporação. Não foi a PM como um todo, foram alguns policiais mal informados que foram lá e fizeram uma abordagem desastrosa, que pode culminar na morte de inocentes”, afirma Suíca, ao lado dos representantes comunitários Marcos Bahia, Moisés e Dona Bete. Para o edil petista se tem uma ação da polícia e existe uma associação, ela precisa ser preservada e avisada da operação. “As pessoas precisam ser protegidas. O que eles narraram é um absurdo, não se pode ter medo da polícia”.

De acordo com o vereador, os moradores pedem auxílio do comando da PM para resolver o caso. Na reunião, o tenente-coronel Lemos garantiu que tomará as medidas necessárias para localizar os agressores e investigar os casos trazidos pelos moradores do Alto da Esperança. “A polícia hoje abre as portas dos seus quarteis para que as comunidades possam levar essas demandas. Se não tivermos essas informações não temos como fazer uma polícia mais cidadã. Antes não era possível ter essas reuniões porque as polícias eram fechadas”, declara Lemos.

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