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Bancada de deputados estaduais oposicionistas defende autonomia da Casa Legislativa

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Os parlamentares seguem obstruindo a sessão plenária desta terça, consideram que o governo vem atropelando os procedimentos da Casa | FOTO: Divulgação |

A bancada de oposição na Assembleia Legislativa, em mais uma noite de obstrução, mantém posicionamento contrário a aprovação de projetos do Executivo encaminhados para votação em regime de urgência, sem a devida discussão e avaliação das comissões temáticas. Os parlamentares oposicionistas, que seguem obstruindo a sessão plenária desta terça-feira (1), consideram que o governo vem atropelando os procedimentos da Casa, tentando reduzir a autonomia do Legislativo e retirando dos parlamentares a prerrogativa de dialogar, debater, avaliar e contribuir para o aperfeiçoamento das matérias.

O líder da oposição, o democrata Sandro Régis, fez duros pronunciamentos e lembrou que o governo se vale da maioria de sua base aliada pra transformar o Legislativo numa secretaria de estado, aprovando – mesmo com voto contrário da oposição -, projetos que, inclusive, trazem prejuízos para o funcionalismo e para a sociedade, a exemplo do PL que aumenta a alíquota do ICMS de vários produtos e o que modifica o regime de concessão de vantagens dos servidores públicos estaduais.

O deputado Herzem Gusmão (PMDB) chamou a atenção para a coerência e a sintonia da oposição em defesa dos interesses da sociedade. ” Não somos contrário aos bons projetos. Somos contra a tentativa do governo de neutralizar esta Casa”, alertou. O tucano Adolfo Viana também foi ostensivo na defesa da independência e autonomia do Legislativo e pediu a retirada dos projetos para que fossem avaliados com critério.

“São oito projetos em regime de urgência e é óbvio que não houve tempo hábil para que os parlamentares tomassem conhecimento detalhado de todos eles”, ponderou. A bancada de oposição avisou que a população baiana tomará conhecimento do nome de todos os parlamentares que disseram “amém” ao governo e deram as costas aos servidores público, votando a favor da retirada de suas conquistas históricas.

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