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Rui Falcão recebe Valmir e João Daniel para debater estratégias de defesa no Congresso

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O presidente do PT Rui Falcão e os parlamentares petistas Valmir e João Daniel | FOTO: Divulgação |

O presidente nacional do PT, Rui Falcão, recebeu nesta quarta-feira (9) os deputados federais Valmir Assunção (PT-BA) e João Daniel (PT-SE) para ampliar as estratégias de defesa ao governo de Dilma Rousseff, no Congresso Nacional. Também foram debatidas ações para fortalecer a democracia e a participação popular. Para o parlamentar baiano, a ideia é que a base governista marche ainda mais unida neste período conturbado com a tramitação do processo de impeachment. “A reunião foi para inteirar melhor sobre a atual situação e no que os parlamentares podem auxiliar. Depois de uma sessão conturbada, o Supremo Tribunal Federal [STF] reconheceu que é preciso analisar a validade da lei 1.079/50, que regulamenta as normas de processo e julgamento do impeachment”.

De acordo com Assunção, a decisão do STF aponta para que a Constituição Federal seja cumprida e os ritos processuais sejam transparentes. “Dessa forma, a Câmara dos Deputados está impedida de instalar a comissão especial, eleita por meio de um golpe regimental do atual presidente da Casa, Eduardo Cunha [PMDB-RJ]”. Ainda de acordo com Valmir, o deputado Cunha não tem moral para seguir conduzindo um processo de impeachment. “Um cidadão que está atolado até o pescoço com denúncias de vários tipos de crimes, se acha na condição de conduzir um processo contra uma presidente honesta e honrada, eleita pelo voto popular”, completa.

Segundo os dois deputados, durante a reunião com Falcão, “o partido está firme na luta contra o golpe e na defesa da democracia brasileira. Queremos deixar evidente que se trata de um golpe orquestrado por partidos de oposição que continuam achando que estamos em campanha eleitoral”. Para João Daniel, “a participação de movimentos sociais e da sociedade brasileira é fundamental para fortalecer a democracia e evitar que prejuízos socioeconômicos afetem ainda mais o Brasil”.

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