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Chapada: Lençóis recebe a Caravana da Música em fevereiro; confira selecionados do projeto

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Os shows acontecem no período de 6 de janeiro a 29 de fevereiro em mais nove municípios além de Lençóis | FOTO: Arquivo/Projeto Cidade Musical |

O projeto Caravana da Música, patrocinado pelo Governo do Estado, por meio do Fazcultura, Secretaria da Fazenda e Secretaria de Cultura do Estado da Bahia e pela Telefônica Vivo, levará atrações musicais de diversos estilos para nove municípios da Bahia, inclusive Lençóis, na Chapada Diamantina. O evento na cidade chapadeira acontece no dia 6 de fevereiro, sábado de carnaval. Pluralidade e música de qualidade marcaram a seleção de artistas para o projeto Caravana da Música.

Foram escolhidos nove artistas dos mais diferentes estilos musicais e locais da Bahia de um universo de 350 inscritos, com trabalhos enviados de 40 cidades baianas. Foram selecionados os artistas: O Quadro, Scambo, Caim, Livia Mattos, Vivendo do Ócio, Samba Chula, Manuela Rodrigues, IFA Afrobeat, Kamapheu Tawa. Os shows acontecem no período de 6 de janeiro a 29 de fevereiro de 2016. Esse projeto visa promover a interiorização da música baiana contemporânea, através da realização de 10 shows gratuitos em diferentes cidades.

Comissão de seleção
A Caravana da Música, que pretende atingir a um público de 30 mil espectadores, teve a comissão de julgadores das propostas formado por Ivanna Souto, produtora cultural, Luisão Pereira, produtor musical e músico, e Luciano Matos, jornalista e crítico musical. Para Luisão, o aspecto de garantir a difusão de artistas, muitas vezes desconhecidos do público do interior do estado, é um dos mais importantes da ação da Caravana da Música. “O projeto tem um papel importante de levar músicas que normalmente não chegariam a determinadas cidades”, afirmou.

Para Ivanna, experiente na produção de música na Bahia, ao analisar os vários materiais enviados para o projeto, a surpresa se deu com o reconhecimento da diversidade da cena musical baiana atual. “O que me surpreende no Caravana é a diversidade de estilos, o alcance que o Edital alcançou: chegaram trabalhos que vão do funk da periferia ao heavy metal, com inscrições de grupos de várias partes da Bahia.”

O crítico musical Luciano Matos sinaliza que um fator decisivo para orientar a escolha da curadoria foi não somente valorizar nomes já conhecidos do público, mas potencializar trabalhos inéditos e menos conhecidos do público. “A verdade é que qualidade artística não é um problema quando falamos na produção musical baiana. O nosso problema é conseguir garantir que muitos desses talentos tenham espaço e visibilidade. Foi difícil demais escolher apenas nove representantes num cenário tão rico e diverso”.

Obs: Título alterado por erro de informação às 18h do domingo (13).

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