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Governo se reúne com movimentos rurais e avança na implementação de água potável nos assentamentos

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A iniciativa vai alocar recursos da ordem de R$ 32 milhões, beneficiando mais de quatro mil famílias baianas | FOTO: Divulgação |

Em reunião durante no Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), o secretário de Infraestrutura Hídrica e Saneamento (SIHS), Cássio Peixoto debateu com pelo menos 12 movimentos rurais os critérios que serão utilizados para a implementação da primeira parcela liberada no valor de R$ 5 milhões e avança na implantação de sistemas simplificados de abastecimento de água em 39 assentamentos no Estado. No total, a iniciativa vai alocar recursos da ordem de R$ 32 milhões, beneficiando mais de quatro mil famílias baianas, conforme convênio assinado entre o Instituto e o Governo da Bahia. Estiveram presentes ainda no encontro, o superintende regional do Incra, Luiz Gugé Santos Fernandes, o secretário de Desenvolvimento Rural, Jerônimo Rodrigues e a deputada estadual Fátima Nunes.

Em 2016, a meta, conforme destaca o secretário, é que mais R$ 15 milhões sejam liberados. “E possamos levar água potável para um total de 22 localidades, a começar por Oliveira dos Brejinhos, Brotas de Macaúbas, Barra e Sítio do Mato. Estão na lista ainda os assentamentos de Paratinga, Bom Jesus da Lapa, Cariranha, Malhada e Riacho de Santana”, comemorou.

Foi unanimidade durante o diálogo, a importância da ação desenvolvida pela SIHS, que conforme fizeram questão de frisar os líderes dos movimentos, mudará a realidade de milhares de pessoas, em especial no momento de crise hídrica que o país atravessa. A necessidade de se levar a medida para o Oeste do Estado e para o Extremo Sul foi pontuada, bem como a reivindicação de que parte desses recursos seja destinada à elaboração de projetos, “de forma a municiar o executivo estadual a brigar por mais verbas em Brasília”.

Ouvindo atentamente a cada proposta, o secretário se comprometeu a analisar todas as demandas e informou que serão critérios ainda um cadastro disponibilizado pelo Incra e os estudos hidrológicos realizados. Terão prioridades também os assentamentos com maior probabilidade de encontrar água de qualidade e quantidade para o consumo humano e que não possuem sistemas.

“Obedecendo sim, todos os critérios, mas certos de que quem tem sede tem pressa. Sem falar que se trata de um projeto inovador que além de levar água para os assentamentos, implantando uma infraestrutura hídrica capaz de atender às famílias assentadas, levará desenvolvimento regional”, explicou , sem esconder a satisfação. Segundo ele, o objetivo do Governo da Bahia é implantar sistemas simplificados e viabilizar que a gestão de cada um deles seja local, com as chamadas ‘Centrais de Abastecimento’.

Elas funcionarão como uma espécie de federação, na qual as comunidades estarão inseridas e os assentados terão também a obrigação da cobrança da tarifa no preço razoável. “E ouvir essas lideranças foi de extrema importância para o sucesso do projeto, para o cumprimento da determinação do governador Rui Costa na universalização da água como linha de prioridade e condição cada vez mais imperativa em sua gestão”, concluiu.

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