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Suíca pede mais tolerância e aponta para fortalecimento da matriz africana

O vereador Luiz Carlos Suíca durante sessão na Câmara de Vereadores | FOTO: Divulgação |

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O vereador Luiz Carlos Suíca durante sessão na Câmara de Salvador | FOTO: Divulgação/Ascom |

O fortalecimento da cultura e religião de matriz africana foi lembrado pelo vereador e líder da oposição na Câmara de Salvador, Luiz Carlos Suíca (PT), neste 21 de janeiro, Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa. Segundo o edil petista, a intenção da data é lembrar os inúmeros casos de preconceito religioso no país, como o caso da ialorixá Mãe Gilda (Gildásia dos Santos), e se manter na luta até que eles não mais se repitam.

“Precisamos criar mais leis para fortalecer a punição contra pessoas que cometem atos discriminatórios. Sem falar que Mãe Gilda é o símbolo de um dos casos mais marcantes de preconceito e perseguição religiosa. Em 2007, ela faleceu após ter seus problemas de saúde agravados em razão de ataques intolerantes, seu terreiro foi invadido e violado várias vezes por evangélicos”, informa.

Mãe Jaciara dos Santos, filha biológica de Mãe Gilda e a atual ialorixá do Abassá de Ogum, terreiro tradicional da capital, segue o caminho de sua genitora, na luta. O vereador Suíca também é um militante histórico que atua no combate à intolerância religiosa.

De acordo com o edil petista, “em 2001, junto com Grupo Alerta Pernambués [GAP], a gente já fazia esse debate, quando os terreiros do Beiru estavam sendo invadidos por algumas igrejas evangélicas, jogando enxofre nas pessoas. Fizemos uma caminhada lá junto com outras entidades e se tornou tradicional”.

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