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Valmir volta a criticar Cunha e diz que o povo vai para as ruas defender a democracia

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O deputado também falou da posse do novo ministro da Casa Civil, o ex-presidente Lula | FOTO: Reprodução |

A Câmara Federal aprovou, nesta quinta-feira (17), a comissão especial que vai analisar o pedido de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff por suposto crime de responsabilidade. Contrário à ação, o deputado federal Valmir Assunção (PT-BA) usou a tribuna da Casa, durante a votação da lista dos integrantes, para lembrar que o processo está sendo conduzido pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), atualmente réu em ação por corrupção no Supremo Tribunal Federal (STF).

“Ele [Cunha] aceitou o pedido impeachment como forma de vingança contra o PT, que não se colocou ao seu lado na tentativa de esconder e atrapalhar os trabalhos da Conselho de Ética da Câmara dos Deputados. É esse o país democrático que muitos dizem aqui, é isso que se diz aqui que é democracia? Não! O PT não aceitou, não vai aceitar, vamos votar, vamos discutir. Eu tenho certeza que a vontade do povo foi que a presidente Dilma governasse até 2018, isso vai prevalecer”, frisa Valmir.

Membro da comissão como suplente, Assunção diz que a bancada vai analisar o impedimento da presidente Dilma e que “tem a convicção que vamos às ruas defender o projeto que conduziu o Brasil a melhorar a vida das pessoas, ou do contrário, os golpistas vão prevalecer”. Agora, com a eleição da comissão que analisará o impedimento, deverá ocorrer a instalação dos trabalhos ainda nesta quinta. A comissão especial comunicará à presidente da República o início da análise e ela terá o prazo de 10 sessões do plenário para enviar sua defesa à comissão.

O deputado também falou da posse do novo ministro da Casa Civil, o ex-presidente Lula. “Estamos vivendo um momento difícil da conjuntura brasileira, aqueles que perderam a eleição em 2014 querem ganhar no tapetão. Os golpistas não vão prevalecer, eu acredito na força e organização do povo. Quero chamar a atenção que amanhã todos temos que estar nas ruas, para defender as conquistas, defender a legalidade, defender o nosso projeto, a democracia, defender o resultado das eleições”, completa.

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