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Criminalizar os movimentos é afrontar a livre manifestação, diz Valmir sobre caso do MTST

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Valmir Assunção é deputado federal do PT | FOTO: Agência Câmara |

O deputado federal Valmir Assunção (PT-BA) defendeu, nesta segunda-feira (4), o coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos, das acusações do deputado José Carlos Aleluia (DEM) e da direção do PSDB nacional de ‘incitação ao crime’ e de ‘formação de milícia privada’. “Mais uma clara tentativa de criminalizar os movimento sociais e minar a atuação das ruas para legitimar o golpe que querem dar na democracia do país. Em 2015, no entanto, esses mesmos partidos acharam normal a fala do deputado Jair Bolsonaro de receber os trabalhadores em ocupação de terra à bala. Uma explícita demonstração de violência. Com isso esses partidos nem se incomodaram”.

De acordo com Valmir, o DEM e o PSDB são hoje “uma vergonha para o país”. “Vão entrar para a história como apoiadores de uma tentativa fracassada de golpe à República do Brasil”, reage o petista. Os partidos de oposição pediram à Procuradoria da República a prisão do líder do MTST. Para o parlamentar baiano, os movimentos sociais e populares têm todo o direito de irem às ruas, de forma pacífica como tem acontecido.

“Não são desordeiros e nem vão para as ruas brigar, xingar ou ameaçar crianças e idosos como temos visto nos atos a favor do impeachment. É uma vergonha até para quem compactua com essa ideia de golpear um governo legítimo, eleito pelo povo, pelo voto direto. Ninguém aceita mais esse autoritarismo. Tudo isso que o DEM e o PSDB ‘fazem é uma reação às mobilizações em defesa da democracia e dos direitos sociais, que têm se intensificado em todo o país”.

Valmir também lembra que quem mais repreendeu os movimentos, a juventude e os protestos foram justamente os governos carlistas e tucanos, apoiados pelo deputado federal Aleluia. “Vamos manter sim a vigília para conter ações arbitrárias contra as lideranças desse país e contra a democracia”, completa.

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