Em 2012, o PSL elegeu dois prefeitos: Aguiberto Dias, em Brumado, e Arnaldo Pires, em Ibicoara (Chapada Diamantina). Dias saiu do partido no ano seguinte e apenas Pires permaneceu na sigla, sendo o único prefeito da legenda em toda a Bahia. Agora, com a ida do deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa estadual, Marcelo Nilo, a agremiação saltou para um total de 36 prefeitos e a meta, segundo o novo comandante da sigla, é chegar em janeiro com pelo menos 50 gestores municipais. Em conversa com a imprensa na cerimônia em que a presidente Dilma Rousseff (PT) entregou um navio à Marinha, em Salvador, o dirigente do Legislativo baiano afirmou que existe a expectativa de alguns prefeitos que eram do seu grupo quando estava no PDT migrarem para o PSL logo após as eleições deste ano.
“Criamos o partido em dez dias e colocamos 36 prefeitos nele. Minha meta é chegar em janeiro, muitos vão se eleger em outros partidos e virão para o meu porque não deu tempo de mudar, com 50 ou 51”, apontou.No processo de oxigenação do PSL, Nilo conseguiu montar uma bancada com oito deputados na AL. Segundo o presidente da sigla na Bahia, o resultado foi motivado pelas relações que cultivou na política.
“Você vê que são os [deputados estaduais] mais antigos. A exemplo de Reinaldo Braga, Jurandy Oliveira, Nelson Leal, Paulo Câmera, Euclides Fernandes. Manassés e Alan Castro, foram eles que me procuraram, em um momento de alegria para mim, querendo vir para meu partido. Foram até surpresas positivas, porque Manassés mesmo veio depois do ato de filiação conjunta. Mas foram relações mesmo, o pessoal sabe que se eu prometo, eu cumpro. Prometi ajudá-los nas eleições de 2018, não sou candidato a deputado estadual, então, vou ajudá-los”, afirmou. Redação da Tribuna da Bahia.