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Processo de impeachment de Dilma é aceito e segue ao Senado; veja como votou cada deputado baiano

Brasília - O Deputado Bruno Araujo profere o voto que garante a autorizacao do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, no plenário da Câmara dos Deputados (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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Votação da autorização da abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, no plenário da Câmara dos Deputados | FOTO: Marcelo Camargo/Agência Brasil |

O domingo (17) foi de ânimos à flor-da-pele por conta da votação para encaminhamento do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), na Câmara dos Deputados. Em todo o país pessoas se mobilizaram e foram às ruas tanto contra o impeachment quanto a favor. Mesmo com tantos movimentos sociais e setores da sociedade a seu favor, a presidente sofreu um golpe forte agora que o processo irá para o Senado Federal depois de perder a votação na Câmara por 367 a favor e 137 contra. Ainda teve sete abstenções e duas ausências.

Com o resultado da sessão presidida pelo deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), mais de 342 votos “sim” [2/3 dos 513 deputados], o parecer é aprovado e é autorizada instauração de processo de impeachment da presidente da República. Caberá ao Senado decidir se processa e julga a presidente, bem como se irá afastá-la.

Durante o começo da tarde, deputados líderes de seus partidos fizeram suas considerações, relatando os seus motivos para votar sim ou não. O líder do PR, deputado por Minas Gerais, Aelta Freitas, foi contra o que ele chamou de “um processo que partiu de parâmetros voláteis”.

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Posteriormente o líder do PSB Fernando Coelho Filho afirmou o voto “sim” e discursou sobre uma união entre os brasileiros. Segundo ele, a data significa a possibilidade de “uma decisão para resgatar a autoestima, a confiança e reanimar a esperança do povo brasileiro”.

Líder do DEM Pauderney Abelino em seu discurso em favor do processo de impeachment homenageou “o Ministério Público Federal, a Polícia Federal, o Supremo Tribunal Federal, o Juiz Sérgio Moro, o Tribunal de Contas da União. Mas quero fazer uma homenagem a essa casa, é aqui que os brasileiros em crise ou desesperados encontram guarida, por que aqui é a casa do povo brasileiro.”

O deputado e líder do PDT Weverton Rocha, do Maranhão, afirmou na sua vez de falar que seu partido entrará 2018 com candidatura própria, com seu novo partidário, Ciro Gomes, e disse que prefere esperar mais pela eleição a defender o impeachment.

Jornal da Chapada

Veja como votou cada deputado baiano
Não: 22
Afonso Florence (PT)
Alice Portugal (PCdoB)
Antônio Brito (PSD)
Bacelar (PTN)
Bebeto (PSB)
Luiz Caetano (PT)
Daniel Almeida (PCdoB)
Davidson Magalhaes (PCdoB)
Félix Mendonça (PDT)
Fernando Torres (PSD)
João C Bacelar (PR)
Jorge Sola (PT)
José C Araújo (PSD)
José Nunes (PSD)
José Rocha (PR)
Moema Gramacho (PT)
Paulo Magalhães (PSD)
Roberto Brito (PP)
Ronaldo Carleto (PP)
Sérgio Brito (PSD)
Valmir Assunção (PT)
Valdenor Pereira (PT)

Abstenção: 2
Cacá Leão (PP)
Mário Negromonte Jr. (PP)

Sim: 14
Antônio Imbassahy (PSDB)
Arthur Maia (PPS)
Benito Gama (PTB)
Claudio Cajado (DEM)
Elmar Nascimento (DEM)
Erivelton Santana (PEN)
Irmão Lázaro (PSC)
João Gualberto (PSDB)
José C Aleluia (DEM)
Jutahy Jr (PSDB)
Lúcio Vieira Lima (PMDB)
Márcio Marinho (PRB)
Paulo Azi (DEM)
Tia Eron (PRB)
Uldurico Jr. (PV)

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