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Exposição fotográfica de Salvador no século XIX toma conta das paredes do Passeio Público

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A mostra será aberta nesta segunda-feira | FOTO: Geraldo Moniz |

A exposição “Museus: Paisagens Culturais” ocupará as paredes do Passeio Público, no Campo Grande, a partir desta segunda-feira (16), às 9h30. Painéis com cerca de 4 X 2 metros de fotografias produzidas no final do século XIX de vários pontos da cidade de Salvador serão exibidas por lá. A solenidade de abertura acontecerá no Palácio da Aclamação (Forte de São Pedro/Campo Grande). Já confirmaram presença, o secretário de Cultura do Estado da Bahia (SecultBA), Jorge Portugal, o diretor geral do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (Ipac), João Carlos de Oliveira, dentre outras autoridades municipais, estaduais e federais, artistas, museólogos e produtores culturais.

“Esta é mais uma ação de beneficiamento do Passeio, depois dos serviços de manutenção e segurança empreendidos nesse importante espaço urbano no ano passado (2015)”, afirma o diretor do Ipac, João Carlos. Inaugurado em 1810, pelo 8º Conde dos Arcos, Marcos de Noronha e Brito, então governador da Bahia o Passeio hoje é administrado pelo Ipac. Novas melhorias devem ser empreendidas. “Temos um projeto de sinalização histórica e botânica cuja realização pode ser feita via parcerias”, diz o dirigente estadual.

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A exposição ‘Paisagens Culturais’ será permanente já que as fotografias têm proteção especial contra a chuva. “É emblemático instalarmos a mostra no Passeio, já que o local foi modificado ao longo dos anos em função do crescimento da cidade”, diz o diretor do Ipac. Segundo ele, na primeira metade do século XIX, o Passeio tinha uma mata tropical a cerca de 70 metros do nível do mar que ia das imediações do Forte de São Pedro, no Campo Grande, até as margens da Baía de Todos-os-Santos, próximo ao Forte São Paulo da Gamboa.

As imagens foram retiradas do livro ‘50 anos de urbanização – Salvador da Bahia no Século XIX’, resultado de pesquisa da historiadora Consuelo Novais, já falecida. O livro foi vencedor do Prêmio Clarival do Prado Valladares (historiador e crítico de arte brasileiro), promovido pela Odebrecht que doou ao Museu de Arte da Bahia (MAB) do Ipac.

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