Continua a pressão para que o presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA), deixe o cargo, embora o parlamentar afirme que não vai renunciar. O líder do PSDB na Câmara, Antonio Imbassahy, considera que o caminho para resolver o impasse de vez é a Comissão de Constituição e Justiça declarar o cargo de presidente da Câmara vago. Com isso, haveria nova eleição para o posto. Para o tucano, o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) não voltará mais a ocupar a função, pois a ação penal contra ele vai demorar meses para ser julgada.
“A partir dessa convicção de que há vacância, elege-se um novo presidente da Casa e o problema estará resolvido”, declarou. Nesse final de semana, Imbassahy também reforçou a posição do partido contrária à volta da CPMF. Segundo o líder, o governo do presidente Michel Temer não poderá contar com os tucanos para a recriação do imposto. Na sexta-feira (16), o novo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, foi questionado por jornalistas sobre o retorno da CPMF e não descartou a medida.
O ministro afirmou que pode haver a aplicação de um tributo temporário se houver necessidade. “Considero um grave equívoco falar de aumento de impostos. A pauta deve ser a drástica redução de despesas, interrompendo a gastança promovida pelo petismo. Quanto à CPMF, não contem com a bancada do PSDB para aprová-la”, disse Imbassahy.